
Fãs do grupo sueco Abba marcam presença no Chevrolet para apreciação da banda cover
Em uma apresentação de duas horas, uma viagem por mais de duas décadas pela história e musicalidade do grupo sueco Abba. Formada em 1972, pelos músicos e compositores Björn Ulvaeus e Benny Andersson e as vocalistas Agnetha Fältskog e Anni-Frid Lyngstad, a banda jamais poderia imaginar que sua música continuaria fazendo tanto sucesso, mesmo com quase 30 anos após sua separação, em 1982. O segredo, talvez, seja o visual pitoresco e moderno dos cantores, somando-se a isso a criatividade e inovações do grupo para manter as primeiras posições nas paradas Top Ten naquela época.
O grupo se separou, mas a sua música continua na boca do povo. Para homenagear o grupo original Abba e selar sua importância na história da música comtemporânea mundial, o Chevrolet Hall traz, nesta sexta (14), a banda cover sueca Sweeden’s Waterloo. Esta reúne dois membros da banda oficial, que tocaram por anos com o quarteto original, dando maior legitimidade ao trabalho do grupo. São eles: Ulf Andersson, no saxofone; Roger Palm, na bateria; juntamente com a Orquestra Sinfônica de Londres, regida por Matthew Freeman. "As canções de Abba são muito populares e esta formação parece e soa como o grupo original", evidencia o baterista Roger Palm.
Mas...banda cover?
Por que, mesmo sem toda a formação original, o Abba Show é tão esperado e admirado pelos fãs? A paulista, atriz e musicista Fabiana Garbo, dona da comunidade ABBA BRASIL no Orkut, que reúne mais de 22 mil fãs brasileiros, esclarece a questão. "É algo muito interessante, já que não veremos mais o verdadeiro Abba nos palcos. E o mais interessante ainda é ver como deu certo essa formação, com dois integrantes que tocaram no original". Segundo Fabiana, o Abba oficial trouxe uma bagagem que não dava pra descartar. "Foram tributos musicais, CD's, filmes e canções que ninguém esquece. Nada melhor do que termos a oportunidade de resgatar a essência do quarteto, e é isso que faz o cover", ressalta. A fã assídua Amanda Varolo também parece não se importar com o fato de o grupo não ser o Abba por completo. "Mesmo não sendo o grupo original, o que conta são as músicas! Afinal, como não sou do tempo do Abba original, posso ouvi-las em um show ao vivo! A sensação é a mesma!", garante a mineira. "Chega logo, dia 14!", comenta, ansiosa.
Na bagagem...
Uma trajetória que deixou marcas. Não bastassem sucessos como "Waterloo", "Dancing Queen", "The Winner Takes It All", dentre outros, o grupo deixou suas canções em trilhas sonoras de filmes que sempre vêm à tona quando o assunto é Abba. "Tirando o Mamma Mia, o Abba foi trilha do filme O Casamento de Muriel e do Priscilla, rainha do deserto", comenta Fabiana Garbo. E, em se tratando da musicalidade, há os que realmente idolatram o grupo. O fã belo-horizontino, que atende por Matus Duartskog, deixa claro a adoração. "Existem músicas boas...existem músicas ótimas...existem músicas excelentes...existem músicas perfeitas...e existem as músicas do ABBA". Os fãs anseiam pelo show e o grupo pretende cumprir as expectativas. "Venha e aproveite, é um show para recodar", finaliza o baterista.
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