quarta-feira, 21 de julho de 2010

Nomes da Geração 00

Buscar uma dramaturgia renovada, contemporânea, renovar a linguagem e trazer, a cada dia, mais talentos para o palco. Para o filósofo e mestre em artes cênicas, Luiz Carlos Garrocho, estas são características primordiais dos talentos da geração 2000. Estão despontando agora, uns com uma característica colaborativa; outros com uma criação mais compartilhada. Mas todos eles novos talentos, que estão se consagrando nesta geração e amadurecendo seus trabalhos.

O primeiro nome que o diretor da Fundação Municipal de Cultura cita é o Grupo Espanca!. “Ele se diferencia pela linguagem e pela dramaturgia de Grace Passô, também atriz”. Os espetáculos do grupo belo-horizontino, segundo o diretor, de maior prestígio são “Por Elise” e “Amores Surdos”. Ambos trazem histórias com personagens extremamente cotidianos, com o qual o público se identifica.

Outro nome no cenário mineiro é grupo Teatro Invertido. É um grande novo nome por desenvolver pesquisa em criação cênica e treinamento do ator, além de valorizar procedimentos experimentais, estabelecendo, em cada criação, parcerias com um diretor e um dramaturgo. “O Teatro Invertido traz um trabalho compartilhado, um coletivo de criação. Eu citaria o ‘Proibido Retornar’ como um grande espetáculo do grupo”, comenta o diretor.

Um outro nome que vem se revelando nas artes cênicas é o da atriz Jéssica Azevedo, que ganhou o prêmio de melhor atriz no FETO 2009, com o espetáculo “O Caderno Secreto de Lori”. “Jéssica é um nome que se formou em uma grande escola de Belo Horizonte, a Escola de Belas Artes”. O diretor diz, também, que Jéssica se destaca por fazer um trabalho colaborativo e compartilhado.

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