sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Windsor ganha espaço no Boulevard

Com o intuito de comercializar produtos de grande qualidade e dispensar um serviço que atenda às expectativas dos clientes, a loja Windsor ganha mais um espaço em Belo Horizonte, no Boulevard Shopping. O mall, que suspendeu suas atividades durante um período de dois anos devido a obras, voltou à ativa na última terça (26), depois das 14h, para o público e, à noite, promoveu um coquetel para clientes especiais.

Dentre as lojas abertas no Boulevard, agora com uma nova cara para a região centro-leste, está a Windsor, com 10 anos de mercado e buscando, a cada dia, estar mais atual e moderna para cativar os clientes. Individual, Pierre Cardin, Morena Rosa, Ligia Nogueira, Ted Lapidus, Eqqus, Cia da Moda, Gucci e Du Cotè são exemplos de grandes marcas que a loja representa, com o lema de que saber se vestir é mais do que uma simples escolha.

A Windsor, mesclando várias marcas, pretende vestir, com estilo, os homens e mulheres mais antenados da capital mineira. Além de seu novo espaço no Shopping Boulevard, a Windsor está no Shopping Cidade, Minas Shopping, Big Shopping, Itaú Power Shopping (com inauguração em novembro), além das lojas de rua, na Tupis, Rio de Janeiro, Av. Afonso Pena e Av. Cristovão Colombo, na Savassi.

Profissionalismo

Os profissionais da Windsor recebem treinamento para trabalharem na loja: precisam ser verdadeiros consultores de estilo. Para isso, em cada lançamento de coleção, recebem um treinamento específico, a fim de, em seguida, repassarem todo o conhecimento adquirido para os seus clientes. Assim, as pessoas que passam pela Windson recebem dicas de cores, cortes e padronagens que favorecem cada tipo físico, que combinam melhor com cada pessoa. Além disso, quem entra na loja aprende a compor peças e, também, escolher os acessórios corretos.

Trinta anos de história


"Só se consegue uma 'identidade' de banda, quando todos os integrantes pensam em prol do melhor pro grupo e não de forma individualista". Isso é o que afirma Serginho Herval, do grupo Roupa Nova. Talvez seja esse o segredo do sucesso da banda, que faz, no próximo dia 6, no Chevrolet Hall, uma apresentação em comemoração aos seus 30 anos de carreira.

"Estamos comemorando 30 anos de maneira ininterrupta, trazendo na bagagem os sucessos que marcaram época, algumas canções inéditas e muitas surpresas, agora com versões ao vivo com orquestra sinfônica. Outras surpresas só durante o show. Aliás, BH é sempre motivo de emoção e reciprocidade", evidencia Serginho. De acordo com a banda, depois de tanto tempo na estrada, todos se sentem mais maduros no que sempre se propuseram a fazer, que é tocar e cantar. "Acredito que conseguimos um resultado além do que esperávamos na escolha do CD/DVD 'Roupa Nova 30 anos'. Estávamos muito felizes e soltos nos dias das gravações".

Dentre tantas canções, que marcaram cada época, a banda cita "Sapato Velho" como uma das prediletas. "Mas, na verdade, todas as músicas têm a mesma importância para nós. Porém, as que não podem faltar estão neste repertório do 'Roupa Nova 30 anos'", brinca o artista. Depois de 22 álbuns, a experiência trouxe mudanças para o grupo. "Manter uma banda por tanto tempo junto, e ainda com a mesma formação, torna-se uma tarefa quase que impossível se o grupo não procura valorizar a sua carreira como banda e não como valores individuais. A nossa relação pessoal é baseada em demarcações de terreno, ou seja, cada um sabe até onde pode ir nas suas opiniões, sem que tenhamos que ferir uns aos outros", explica o baterista e vocal.


Diferencial

Acima de tudo, respeito ao fã. Para a banda, essa característica os define. Para alcançarem o sucesso que têm, hoje, Roupa Nova garante não haver mistério. "Se existe algum tipo de receita, eu diria que nunca nos deixamos influenciar por estilos musicais que estivessem em evidência, na moda. Pelo contrário, procuramos sempre caminhar no sentido inverso ao modismo, buscando manter a nossa 'identidade' sonora, independentemente se aquela canção faria ou não sucesso". De acordo com eles, correr atrás do sucesso, muitas vezes, acaba levando as pessoas a uma falsa identidade e isso é muito perigoso. "Creio que isso nos fez mostrar ao nosso público uma verdade, uma sinceridade no que fazemos até agora e eles perceberam", completa.


Trabalho em equipe


"Pelo fato de convivermos há muitos anos juntos, pelo menos, 12 horas por dia, acabamos aprendendo a administrar a nossa relação pessoal", esclarece fulano de tal. Quando se reúnem para fazer algum arranjo, sempre opinam de forma democrática. "Todos têm liberdade de expressão no que tocam, cantam ou escrevem. Apenas costumamos nos aconselhar uns com os outros e, assim, procuramos chegar a um resultado que agrade, se não a todos, pelo menos à maioria". Roupa Nova tem o hábito de buscar parcerias de estilos variados, exatamente, para que soe como uma mistura musical.

Chevrolet Hall (av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi, 3209-8989). Às 23h. A partir de R$60 (inteira).

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Acontece BH


Exposição Individual DGPH


Já está aberta a exposição individual DGPH, que vai até o dia 8 de novembro, na Mini Galeria. A exposição desenvolve um trabalho com ilustração, desenho e experimentação, a partir da união da arte, imagem e animação. Tudo isso com diversas formas de comunicação visual. O trabalho DGPH utiliza diferentes técnicas e formatos e, como resultado, uma nova forma de ilustração, que mescla fotografias, desenhos, imagens digitais e 3D. Outras informações pelo site www.minigaleria.com.


Mostra de Artes da Rita Lessa

De sábado (23) até o dia 30 de outubro, das 10h às 18h, estão abertas as visitas ao ateliê da artista plástica Rita Lessa, no Mercado Distrital do Cruzeiro. Desde sempre, frequentar mercados sempre foi um passatempo para a artista, fascinada pela diversidade de produtos, cores e pessoas nesses locais. O desejo de divulgar seus trabalhos no Mercado surgiu através dessa paixão e a opção pelo Distrital do Cruzeiro é afetiva: por ser um lugar menor, de acordo com ela, é possível uma proximidade maior com seu trabalho. Os trabalhos que ela vai priorizar na Mostra serão seus utilitários(toalhas de mesa, jogos americanos, almofadas, etc) comercializados com grande visibilidade no Brasil e outros mercados externos. Levará, ainda, alguns objetos e telas em pequeno formato.

Circuito Viver Diet
A quarta edição do Circuito Viver Diet, promovida pela Araujo, no Minascentro, acontece nesta quarta (27) e quinta (28), unindo atividades gratuitas, tais como palestras, painéis, oficinas, exames e muito mais. Durante dois dias de evento, cujo assunto temático é Diabetes, médicos e profissionais renomados conversarão com o público. Além disso, o evento conta com oficinas, exames, uma feira exclusiva com 35 expositores e novidades sobre tratamentos, acessórios, alimentos e produtos para diabéticos. As inscrições podem ser feitas pelo site www.araujo.com.br ou em qualquer unidade da drograria.

Pare de me ignorar
A Praça da Estação vai acolher, a partir deste sábado (23), às 20h, uma obra interativa da artista e pesquisadora Fernanda Gomes. Pela segunda vez, ela apresenta um trabalho envolvente, que faz com que o espectador se sinta elemento indispensável da obra: é o "Pare de me ignorar", uma espécie de arte interativa, que estimula mudanças comportamentais no público, através de diversos tipos de provocações. A instalação fica na Praça até o dia 29 de outubro, das 8h às 18h.

Releituras de sucesso


Emmerson Nogueira faz show de lançamento do CD e DVD “Ao Vivo Vol. 2” no Chevrolet Hall


Um vasto repertório de MPB e músicas internacionais dos anos 70 e 80 ganharam um toque especial e mais moderno pelo músico e intérprete Emmerson Nogueira, que retorna, neste sábado (23) à capital, para o show de lançamento do CD e DVD “Ao Vivo Vol. 2”. Famoso por fazer versões de clássicos como Supertramp, Beatles e Pink Floyd, o cantor conta que seu novo álbum mescla canções e releituras novas, mas apresenta, também, um repertório com músicas antigas. “Nunca dá para fazer um trabalho 100% novo, porém esse trabalho é 80% inédito”.

O show, além das releituras, traz composições próprias do violinista, tais como “Nucleus”, “Instrumental Viola” e “Doladodelá”, músicas instrumentais, com ênfase para a viola caipira, outra paixão de Emmerson. “O instrumental foi uma alternativa que encontrei para pode usufruir desse estilo dentro do meu trabalho de releitura, sem que isso gere um choque nas pessoas”, relata o artista, o qual adianta que uma das músicas de maior receptividade do público é “Hotel Califórnia”.
A apresentação traz, é claro, novidades. Uma delas é a música “Open Your Eyes”, da banda Snow Patrol, gravada pela primeira vez por Emmerson. De acordo com ele, o show é sempre feito pensando em agradar à plateia. “Escolher o repertório é uma grande luta, afinal os artistas têm que pensar no público, nas canções que as pessoas irão cantar e dançar junto”. Para chegar onde está, hoje, o compositor mineiro garante é que preciso sempre acreditar em suas ideias e, independentemente de qualquer coisa, seguir em frente. “O grande sucesso de qualquer trabalho é passar por cima das dificuldades, enfrentar as críticas e prosseguir, buscando, todos os dias, o máximo de qualidade”.


Prós e contras

Para Emmerson, tudo começou com apresentações em barzinhos. Segundo o artista, cantar em bares tem um lado bom, mas nem tudo são flores. “O lado positivo é conhecer um público diferente a cada hora. Criei uma maneira de identificar olhares, perceber o que as pessoas gostam de escutar. Entretanto, o cantor de bar fica preso a isso. Na ânsia de agradar, arriscar coisas novas não é muito válido”.


Emmerson Nogueira
Chevrolet Hall (av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi, 3209-8989). Às 22h30. Ingressos a partir de R$50 (inteira).

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Música boa...sem rótulos!


Há quem rotule a música sertaneja feita por mulheres, em um universo tão masculino nessa área: os “pré-conceitos” existem. Mas, para provar que o talento para o sertanejo e para qualquer outro estilo musical independe do sexo, a cantora e compositora mineira Paula Fernandes apresenta seu último álbum, “Pássaro de Fogo”, neste sábado (16), no Chevrolet Hall. “Sou uma das pioneiras nesse ramo. Tenho orgulho de ter sido adotada pela música sertaneja e venho encorajando o público feminino. Como a linguagem da mulher é diferente, sou vista como um espelho”, conta a artista.
Pode ser no trânsito, no banco, em casa, no supermercado... Para a instrumentista, compor e fazer música é uma tarefa espontânea: as mensagens e ideias simplesmente surgem. Esbanjando talento desde os oito anos de idade, Paula se destaca por sua voz singular, juntamente com um estilo diferenciado. “O fato de ser muito observadora ajuda na hora da composição. Às vezes, escrevo sobre momentos pelos quais estou passando. Prefiro não rotular minha música, mas se me perguntam o que faço, digo que sou uma cantora de ‘pop-rural’”, comenta.
“Trabalho em um mundo de magia e fantasia, no qual o objetivo é tocar o coração do público”, relata a mineira, cujo intuito é levar sua voz e imagem para dentro da casa das pessoas. A cantora diz que a dedicação é uma de suas principais características, que a motivaram e a ajudaram a chegar onde está, hoje. “Sempre gostei de cantar e isso me bastava, desde criança. Nunca fui um produto fabricado”, argumenta. O sertanejo é sua raiz e a admiração pelos artistas nesse meio vem do berço. Almir Sater, Leonardo, Bruno e Marrone, Zezé de Camargo e Luciano são apenas alguns exemplos de ídolos e parceiros da jovem.

Novidades

O lançamento de seu DVD, ainda não intitulado, está previsto para janeiro de 2011. “Minha agenda já começou a ser fechada e quero emocionar as pessoas, afinal, é isso que importa”, adianta. Dentre os convidados para a participação do próximo álbum, estão nomes como Victor e Léo e Leonardo. “É um repertório muito lindo, que levarei com bastante energia positiva”.
Hits de sua carreira que não ficarão de fora são os sucessos “Meu eu em você” e “Jeito de Mato”, que se popularizou na novela “Paraíso”. Apaixonada por natureza, bichos, a vida e o dia a dia dos peões, Paula Fernandes lança, depois de quatro trabalhos independentes, esse novo álbum, em que destila um repertório repleto de boas vibrações e romantismo.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Entre a suavidade e a dureza...


Por um lado, morder os lábios pode representar o prazer, a felicidade, o contentamento e a êxtase. Em contrapartida, há a ideia do medo, morder os lábios de dor, em momentos de terror ou situações complicadas. É em torno desse paradoxo, do "doce e amargo", que gira o espetáculo "Mordendo os Lábios", com três sessões no Teatro Alterosa, no próximo fim de semana.

"O intuito é compor um espetáculo que reúna a reconciliação da dor com o prazer, afinal a vida é composta por essas duas coisas, o tempo todo. Às vezes, queremos só os momentos bons e desejamos excluir a tristeza", relata o diretor da peça, Hamilton Vaz Pereira. Para construir esse universo cotidiano, o diretor coloca no palco quatro personagens, evidenciando duas gerações que simbolizam a vida moderna: uma mãe, que cria sozinha um filho adolescente; um pai, que faz de tudo para ser uma mãe para sua filha.

Os dois jovens, namorados, unem-se para tentar juntar os pais. A partir daí, há três etapas: a primeira, um momento de comédia, humor e boa sintonia; a segunda, marcada pelo sofrimento, tragédias, melancolia; a terceira e última parte, a busca pela normalização e reconciliação, na qual as personagens recuperam a alegria de viver, embora com cicatrizes deixadas pela vida. "Este é um texto amoroso, caracterizado pelo drama e comédia. Uma peça emocionante cheia de desencontros, para deixar a plateia mordendo os lábios", conta Hamilton.


Novidades

O diretor Hamilton Pereira, com o espetáculo em cartaz desde 2006, pretende continuar levando "Mordendo os Lábios" estrada afora. Além disso, existem planos para publicação de um livro, futura série na TV e possibilidade de filmar um longametragem. Enquanto isso, Hamilton se diz empolgado com a peça. "Uma das coisas boas de fazer teatro é visitar as cidades, oferecendo a ela alguma coisa. Em troca, ficamos sabendo, através das pessoas, como anda a vida naquela região, a 'temperatura' do lugar. Espero todos no Teatro Alterosa para um jogão".

Mordendo os Lábios
Dir. Hamilton Vaz Pereira.
Teatro Alterosa (av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta, 3237-6611). Às 21h. R$60 (inteira). Até 17/10.