sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Jota Quest encerra turnê com chave de ouro


Banda comemora o sucesso de ‘La Plata’ e brinda o Natal

Quanto vale o dinheiro? Quanto vale o amor? Quanto dinheiro a gente precisa para ser feliz? Essas e outras questões norteiam o conceito de “La Plata”, CD que o Jota Quest lançou em novembro de 2008. Após rodar o país e até se apresentar em festivais internacionais nos últimos dois anos, a banda mineira retorna a Belo Horizonte para encerrar a turnê de divulgação do álbum com um show no próximo domingo (19), no Chevrolet Hall.

“Belo Horizonte é a nossa terra, nossa casa, tinha que ser aí”, confessa o músico e vocalista Rogério Flausino. O cantor esclarece que o show será, além do encerramento da turnê, uma apresentação informal de comemoração pelo Natal. “São muitas emoções. Vamos fechar em casa”, afirma o músico.


“Chorei quando vi que Milton Nascimento regravou ‘O Sol’”, diz Flausino


Com sete álbuns em 15 anos de carreira, sem contar o álbum independente, que só os mineiros possuem, Rogério Flausino descreve a trajetória de Jota Quest como um motivo de alegria. “Hoje, mais do que amigos, somos irmãos. Uma família que batalha por sonhos. Sonhamos acordados também”, conta o vocalista. Ele ressalta que, embora sonhasse, a banda jamais poderia imaginar que comemoraria 15 anos cada dia mais unida.

Falando dos projetos para 2011, Flausino salienta que as ideias são muitas. Adianta que, além de trabalhar um disco em espanhol, que pretende disseminar na Argentina, haverá uma turnê em comemoração aos 15 anos da banda. “Esse lançamento será um show que passará por 15 cidades do Brasil, levando para o público nossa primeira coletânea de sucessos”, destaca. Neste trabalho, grandes canções que marcaram a carreira da banda, somando-se a músicas inéditas.

Um show múltiplo, incluindo sucessos que vão desde “Na Moral”, até canções como “Dias Melhores”, que Rogério Flausino acredita trazer uma energia positiva para o show. E, é claro, músicas do último disco, reunindo a marca “La Plata” e “Vem Andar Comigo”, que, de acordo com o compositor, também caíram na boca do povo. Inspirados em Cazuza, Titãs, Legião, dentre outros, Jota Quest mescla black music, soul, rock, música eletrônica, brasileira e baladas românticas.

“‘La Plata’ é um disco meio sério. Temos críticas como ‘Paralelepípedo’, ‘Ladeira’ e, também, músicas que unem nosso bom humor e otimismo, características do Jota”, revela.

“A nova turnê será um show grande, com convidados especiais, banda de abertura. Será uma união de forças”, adianta o músico. Se BH está na lista? “E tem como ficar de fora?”, brinca Flausino.

Para somar à felicidade da banda, Flausino fala da emoção em partilhar seus sucessos com outros nomes da música brasileira. Um exemplo disso é a canção “O Sol”, do Tianastácia, sucesso do Jota e que foi regravada agora por Milton Nascimento. “Fiquei emocionado. Até chorei quando vi que Milton regravou”.

Jota Quest

Chevrolet Hall (av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi, 3209-8989). Neste sábado (19), ás 20h. A partir de R$40 (inteira).

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Tríade musical no MAP




Três linguagens, três trajetórias, três gerações. Dividido em três tempos, o show “Três Estações – Caymmi” é uma viagem lúdica pelas canções praieiras de Dorival Caymmi, juntamente com temas inéditos compostos por Geraldo Vianna e Fernando Brant. Tal encontro entre a musicalidade mineira e baiana acontece neste domingo (5), no Museu de Arte da Pampulha, e reúne tendências distintas, em uma mesma apresentação, que, conta, também, com o Trio Amaranto.

Foi a partir da “Suíte dos Pescadores”, de Dorival Caymmi, e pela leitura das crônicas e letras de Fernando Brant, que Geraldo Vianna teve a ideia de criar o espetáculo, em 2004. “Senti uma dramaticidade e um conteúdo literário muito vasto, além da beleza das músicas”, destaca o músico. O violonista salienta que os assuntos a respeito do povo mineiro, tais como seus costumes e origem lhe chamaram a atenção.

“Amaranto, Fernando e eu somos de gerações diferentes, a linguagem musical é diferente. Por isso, a ideia da tríade do show. Fernando Brant sempre falou de Minas Gerais. Paralelamente, Caymmi evidencia o mar, o pescador”, conta o, também, compositor Geraldo, explicando o surgimento do espetáculo. “A partir daí, procurei mesclar a música instrumental dentro do contexto histórico, unindo a música, os poemas e as meninas com o canto”.

Além disso, segundo o artista, todos têm uma ótima afinidade musical. “É um show com uma aura diferente”, explica Vianna. Unindo as tendências, épocas distintas, texto, canto e música instrumental, de acordo com o músico, a obra se compõe. “No espetáculo há abertura, desenvolvimento e a coroa, como chamamos, para fechar tudo com chave de ouro”.
No palco, haverá canções inéditas e, também, músicas praieiras, compostas por Caymmi, como “Maracangalha”, “É Doce Morrer no Mar” e “Maricotinha”.


Domingo no Museu

Museu de Arte da Pampulha (av. Otacílio Negrão de Lima, 16.585, 3277- 7996). Às 11h. Entrada franca.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Humor fino, sem clichês


“Opa, e aí?!”, atende Danilo Gentili, ao telefone, de São Paulo. A descontração é natural e o bom humor vem do berço. Assuntos que “mexem” com a vida das pessoas, como o próprio cotidiano, relacionamentos e família são os favoritos do, também, repórter do programa CQC (exibido todas as segundas-feiras, a partir das 22h, na Band). E é para compartilhar seu alto astral com o público mineiro que o humorista encerra a temporada 2010 no próximo domingo (5) com o seu stand up comedy, no Teatro Topásio do Minascentro.

“Garantir boas risadas da plateia, unicamente”, confessa, modesto, ser seu objetivo exclusivo. Mas para quem esteve em BH no ano passado atraindo mais de 3.500 pessoas, tem de haver algo que extrapole o humor peculiar do artista. Qual o segredo de Gentili para o sucesso que faz? “Sei lá, sabe. Sou autêntico, uso minha opinião e o público ri disso. Trabalho levando para o palco situações pelas quais todos passam”, conta o ator, que pratica o humor de cara limpa, sem piadas prontas.

Mesmo brincalhão, Gentili não perde a humildade. “Eu só sei fazer piada, só quero que a plateia ria do que falo”. Para não cair na mesmice de outros stands ups, o humorista diz não saber qual seu diferencial. “Não sei mesmo em que me destaco. Talvez o público é quem possa lhe dar essa resposta”, argumenta.

Desde criança, o humorista já se considerava um “engraçadinho”. “Comecei cedo, fazendo shows em bares da cidade. Um dia, o pessoal do ‘CQC’ me assistiu e foi a partir daí que ingressei no meio artístico”, conta. Para ele, não existe problema de inibição, tampouco a preocupação com improvisos seus que, às vezes, não saem conforme o almejado. “O máximo que pode acontecer é as pessoas não rirem. Eu planejo meu show, mas, no palco, muitas coisas acontecem naturalmente”, comenta, tranquilo.

O também publicitário, cartunista, escritor e ator já garante seu 2011. “Ano que vem vou ter um programa na Band, o ‘Agora É Tarde’ e, também, continuo no ‘CQC’, é claro”. Para se firmar em sua carreira e estar sempre na mídia, o artista é bastante presente no Twitter, além de ter várias comunidades no Orkut. “Sou normal, me relaciono com pessoas normais. É importante para a gente estar nesse meio, interagir. Eu encaro as redes sociais e a interação com muita naturalidade”, conta Gentili, que se descreve no Twitter, brincando: “Desde 1979, estragando tudo e decepcionando pessoas”.

Danilo Gentili
Teatro Topázio do Minascentro (av. Augusto de Lima, 785, centro, 3889-2003). No próximo dia 5 (domingo), às 18h. Ingressos a partir de R$50 (inteira). Pontos de venda: Ingresso Rápido (5ª Avenida), Leitura (BH Shopping e Savassi), Me Leva Folia e pelo site www.ingressorapido.com.br.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Versão comemorativa com final feliz


A clássica história do musical “A Pequena Sereia” está, agora, de cara nova. Inspirada nos musicais da Broadway, a peça encerra sua turnê nacional com apresentação única na capital mineira, no próximo domingo (21), às 17h, no Palácio das Artes.

O enredo continua o mesmo: uma bela sereia, encantada com universo humano, encontra um príncipe, por quem ela logo se apaixona. Fascinada, faz um pacto com uma bruxa do mar para se tornar humana, mas, com isso, perde sua própria voz. A partir daí, a busca pelo amor se transforma em uma luta contra o tempo.

A grande novidade é a roupagem da peça, considerada pelo diretor Fernando Bustamante um pontapé inicial para que outros produtores possam abrir a cabeça para esse tipo de espetáculo. A primeira novidade diz respeito ao elenco, que, antes composto por oito atores, tem agora uma equipe de 20, contando, também, com bailarinos e músicos. “Temos várias coreografias. Existe, nesta versão, todo um movimento criado que antes não havia. Antigamente, tínhamos seis músicas durante o espetáculo. Agora, são 27 canções cantadas ao vivo. Sem falar nas várias trocas de cenários, o que antes era fixo”, explica o diretor.

Além disso, o espetáculo dobrou o tempo de duração, com 2 horas de diversão. “Tudo o que é falado no palco se concretiza. E, para quem já assistiu ao espetáculo, há uma surpresa. Desta vez, o final é feliz”, adianta. Para comemorar os oito anos em cartaz, Fernando Bustamante conta uma técnica, usada, agora, para enaltecer a peça. “O belting é uma técnica importada bem diferente do lírico e do canto popular. É um estilo que se aproxima muito da voz projetada, que, no espetáculo, flui de uma maneira natural”, completa.

No geral, quando a pessoa assistir à peça verá que é como se fosse outro espetáculo. “A ideia era fazer um trabalho grandioso, para dar uma cara nova para crianças e adultos”.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

É dia de Ivete!


Cerveja & Cia marca a volta da musa baiana em BH, depois de sua gravação do DVD no Madison Square Garden, em NY

Onze anos de carreira solo, somando com mais cinco de Banda Eva: o resultado foram gravações memoráveis. Fonte Nova, em que gravou seu primeiro DVD; Maracanã; e, recentemente, Nova York, foram shows que, de acordo com a cantora Ivete Sangalo, marcaram sua carreira. Apesar de tanto tempo na estrada e do sucesso imensurável, a baiana mantém a humildade e simpatia. “Sou a mesma Ivete de antes”, evidencia. A musa da axé music, depois de um ano afastada de seu evento fixo na capital mineira devido à maternidade, promete “acelerar” os belo-horizontinos no Cerveja & Cia, que acontece no próximo sábado (19), no Mega Space, com apresentação, também, de Psirico.

O retorno de Ivete à capital, desta vez, tem um sabor e viés diferente. Agora, a proposta é trabalhar muito o lançamento do CD e DVD “Multishow ao Vivo – Ivete Sangalo no Madison Square Garden”. Para ela, ser a primeira brasileira a se apresentar no Madison foi uma emoção ímpar: “Só percebi que tinha o sonho de fazer esse show lá quando vi que poderia acontecer de verdade. Imaginei uma brasileira chegando por lá e arrebatando público! A ideia principal era levar a minha força e personalidade, aliada ao meu maior tesouro: ‘a música baiana’”. Mas ressalta, ainda, que, mesmo em um país diferente, o Brasil foi a grande estrela da noite.
E Ivete não para. Depois do Cerveja, a mãe do pequeno Marcelo já entra com força total para os preparativos do Carnaval de 2011.

Turnê

Que Minas ama Ivete Sangalo, assim como diz sua turnê “MAIS”, não é novidade. A baiana, fã de Stevie Wonder, é sempre recebida com o carinho de seu público. Mas como deixa entender Ivetinha ou Veveta, assim apelidada carinhosamente pelos admiradores, o altruísmo é recíproco. “Estar em Minas é bom demais, né, gente! Ai, meu Deus. Tanta coisa gostosa... Comidinha boa e esse carinho bom que só os mineiros sabem dar! Quando meus empresários falaram da turnê MAIS, eu topei na hora. E pode ter certeza de que eu amo mais Minas Gerais!”, dispara a cantora. Quanto ao show, vai rolar a festa! “Na base do beijo”, “Festa”, “Cadê Dalila”, “Poeira” e, agora, “Aceleraê” serão as músicas que a baiana usará para tirar a plateia do chão. “Estou com muita saudade e vamos acelerar tudo em BH”!


Psirico também traz novidades

Para completar o agito, Psirico também se apresenta no evento. Liderado pelo vocalista Márcio Victor, o grupo baiano está repleto de novidades, dentre elas a gravação do segundo DVD da banda, em Salvador. Alguns sucessos serão evidenciados no Cerveja & Cia, como “Bicicletinha”, “Pode Pular”, “Cole na Corda”, “Mulher Brasileira”, além de “Firme e Forte”, atual música de trabalho da banda.


Cerveja & cia 2010
Dia 20 de novembro, Mega Space (av. das Indústrias - Distrito Industrial II, 3.000, Santa Luzia, 2102-4848). Às 16h. A partir de R$120 (pista, inteira) e R$240 (camarote Skol Folia, inteira). Os ingressos podem ser adquiridos na Loja Ingresso Rápido, no Shopping 5ª Avenida (rua Alagoas, 1.314, Loja 27C, Savassi).

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Windsor ganha espaço no Boulevard

Com o intuito de comercializar produtos de grande qualidade e dispensar um serviço que atenda às expectativas dos clientes, a loja Windsor ganha mais um espaço em Belo Horizonte, no Boulevard Shopping. O mall, que suspendeu suas atividades durante um período de dois anos devido a obras, voltou à ativa na última terça (26), depois das 14h, para o público e, à noite, promoveu um coquetel para clientes especiais.

Dentre as lojas abertas no Boulevard, agora com uma nova cara para a região centro-leste, está a Windsor, com 10 anos de mercado e buscando, a cada dia, estar mais atual e moderna para cativar os clientes. Individual, Pierre Cardin, Morena Rosa, Ligia Nogueira, Ted Lapidus, Eqqus, Cia da Moda, Gucci e Du Cotè são exemplos de grandes marcas que a loja representa, com o lema de que saber se vestir é mais do que uma simples escolha.

A Windsor, mesclando várias marcas, pretende vestir, com estilo, os homens e mulheres mais antenados da capital mineira. Além de seu novo espaço no Shopping Boulevard, a Windsor está no Shopping Cidade, Minas Shopping, Big Shopping, Itaú Power Shopping (com inauguração em novembro), além das lojas de rua, na Tupis, Rio de Janeiro, Av. Afonso Pena e Av. Cristovão Colombo, na Savassi.

Profissionalismo

Os profissionais da Windsor recebem treinamento para trabalharem na loja: precisam ser verdadeiros consultores de estilo. Para isso, em cada lançamento de coleção, recebem um treinamento específico, a fim de, em seguida, repassarem todo o conhecimento adquirido para os seus clientes. Assim, as pessoas que passam pela Windson recebem dicas de cores, cortes e padronagens que favorecem cada tipo físico, que combinam melhor com cada pessoa. Além disso, quem entra na loja aprende a compor peças e, também, escolher os acessórios corretos.

Trinta anos de história


"Só se consegue uma 'identidade' de banda, quando todos os integrantes pensam em prol do melhor pro grupo e não de forma individualista". Isso é o que afirma Serginho Herval, do grupo Roupa Nova. Talvez seja esse o segredo do sucesso da banda, que faz, no próximo dia 6, no Chevrolet Hall, uma apresentação em comemoração aos seus 30 anos de carreira.

"Estamos comemorando 30 anos de maneira ininterrupta, trazendo na bagagem os sucessos que marcaram época, algumas canções inéditas e muitas surpresas, agora com versões ao vivo com orquestra sinfônica. Outras surpresas só durante o show. Aliás, BH é sempre motivo de emoção e reciprocidade", evidencia Serginho. De acordo com a banda, depois de tanto tempo na estrada, todos se sentem mais maduros no que sempre se propuseram a fazer, que é tocar e cantar. "Acredito que conseguimos um resultado além do que esperávamos na escolha do CD/DVD 'Roupa Nova 30 anos'. Estávamos muito felizes e soltos nos dias das gravações".

Dentre tantas canções, que marcaram cada época, a banda cita "Sapato Velho" como uma das prediletas. "Mas, na verdade, todas as músicas têm a mesma importância para nós. Porém, as que não podem faltar estão neste repertório do 'Roupa Nova 30 anos'", brinca o artista. Depois de 22 álbuns, a experiência trouxe mudanças para o grupo. "Manter uma banda por tanto tempo junto, e ainda com a mesma formação, torna-se uma tarefa quase que impossível se o grupo não procura valorizar a sua carreira como banda e não como valores individuais. A nossa relação pessoal é baseada em demarcações de terreno, ou seja, cada um sabe até onde pode ir nas suas opiniões, sem que tenhamos que ferir uns aos outros", explica o baterista e vocal.


Diferencial

Acima de tudo, respeito ao fã. Para a banda, essa característica os define. Para alcançarem o sucesso que têm, hoje, Roupa Nova garante não haver mistério. "Se existe algum tipo de receita, eu diria que nunca nos deixamos influenciar por estilos musicais que estivessem em evidência, na moda. Pelo contrário, procuramos sempre caminhar no sentido inverso ao modismo, buscando manter a nossa 'identidade' sonora, independentemente se aquela canção faria ou não sucesso". De acordo com eles, correr atrás do sucesso, muitas vezes, acaba levando as pessoas a uma falsa identidade e isso é muito perigoso. "Creio que isso nos fez mostrar ao nosso público uma verdade, uma sinceridade no que fazemos até agora e eles perceberam", completa.


Trabalho em equipe


"Pelo fato de convivermos há muitos anos juntos, pelo menos, 12 horas por dia, acabamos aprendendo a administrar a nossa relação pessoal", esclarece fulano de tal. Quando se reúnem para fazer algum arranjo, sempre opinam de forma democrática. "Todos têm liberdade de expressão no que tocam, cantam ou escrevem. Apenas costumamos nos aconselhar uns com os outros e, assim, procuramos chegar a um resultado que agrade, se não a todos, pelo menos à maioria". Roupa Nova tem o hábito de buscar parcerias de estilos variados, exatamente, para que soe como uma mistura musical.

Chevrolet Hall (av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi, 3209-8989). Às 23h. A partir de R$60 (inteira).

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Acontece BH


Exposição Individual DGPH


Já está aberta a exposição individual DGPH, que vai até o dia 8 de novembro, na Mini Galeria. A exposição desenvolve um trabalho com ilustração, desenho e experimentação, a partir da união da arte, imagem e animação. Tudo isso com diversas formas de comunicação visual. O trabalho DGPH utiliza diferentes técnicas e formatos e, como resultado, uma nova forma de ilustração, que mescla fotografias, desenhos, imagens digitais e 3D. Outras informações pelo site www.minigaleria.com.


Mostra de Artes da Rita Lessa

De sábado (23) até o dia 30 de outubro, das 10h às 18h, estão abertas as visitas ao ateliê da artista plástica Rita Lessa, no Mercado Distrital do Cruzeiro. Desde sempre, frequentar mercados sempre foi um passatempo para a artista, fascinada pela diversidade de produtos, cores e pessoas nesses locais. O desejo de divulgar seus trabalhos no Mercado surgiu através dessa paixão e a opção pelo Distrital do Cruzeiro é afetiva: por ser um lugar menor, de acordo com ela, é possível uma proximidade maior com seu trabalho. Os trabalhos que ela vai priorizar na Mostra serão seus utilitários(toalhas de mesa, jogos americanos, almofadas, etc) comercializados com grande visibilidade no Brasil e outros mercados externos. Levará, ainda, alguns objetos e telas em pequeno formato.

Circuito Viver Diet
A quarta edição do Circuito Viver Diet, promovida pela Araujo, no Minascentro, acontece nesta quarta (27) e quinta (28), unindo atividades gratuitas, tais como palestras, painéis, oficinas, exames e muito mais. Durante dois dias de evento, cujo assunto temático é Diabetes, médicos e profissionais renomados conversarão com o público. Além disso, o evento conta com oficinas, exames, uma feira exclusiva com 35 expositores e novidades sobre tratamentos, acessórios, alimentos e produtos para diabéticos. As inscrições podem ser feitas pelo site www.araujo.com.br ou em qualquer unidade da drograria.

Pare de me ignorar
A Praça da Estação vai acolher, a partir deste sábado (23), às 20h, uma obra interativa da artista e pesquisadora Fernanda Gomes. Pela segunda vez, ela apresenta um trabalho envolvente, que faz com que o espectador se sinta elemento indispensável da obra: é o "Pare de me ignorar", uma espécie de arte interativa, que estimula mudanças comportamentais no público, através de diversos tipos de provocações. A instalação fica na Praça até o dia 29 de outubro, das 8h às 18h.

Releituras de sucesso


Emmerson Nogueira faz show de lançamento do CD e DVD “Ao Vivo Vol. 2” no Chevrolet Hall


Um vasto repertório de MPB e músicas internacionais dos anos 70 e 80 ganharam um toque especial e mais moderno pelo músico e intérprete Emmerson Nogueira, que retorna, neste sábado (23) à capital, para o show de lançamento do CD e DVD “Ao Vivo Vol. 2”. Famoso por fazer versões de clássicos como Supertramp, Beatles e Pink Floyd, o cantor conta que seu novo álbum mescla canções e releituras novas, mas apresenta, também, um repertório com músicas antigas. “Nunca dá para fazer um trabalho 100% novo, porém esse trabalho é 80% inédito”.

O show, além das releituras, traz composições próprias do violinista, tais como “Nucleus”, “Instrumental Viola” e “Doladodelá”, músicas instrumentais, com ênfase para a viola caipira, outra paixão de Emmerson. “O instrumental foi uma alternativa que encontrei para pode usufruir desse estilo dentro do meu trabalho de releitura, sem que isso gere um choque nas pessoas”, relata o artista, o qual adianta que uma das músicas de maior receptividade do público é “Hotel Califórnia”.
A apresentação traz, é claro, novidades. Uma delas é a música “Open Your Eyes”, da banda Snow Patrol, gravada pela primeira vez por Emmerson. De acordo com ele, o show é sempre feito pensando em agradar à plateia. “Escolher o repertório é uma grande luta, afinal os artistas têm que pensar no público, nas canções que as pessoas irão cantar e dançar junto”. Para chegar onde está, hoje, o compositor mineiro garante é que preciso sempre acreditar em suas ideias e, independentemente de qualquer coisa, seguir em frente. “O grande sucesso de qualquer trabalho é passar por cima das dificuldades, enfrentar as críticas e prosseguir, buscando, todos os dias, o máximo de qualidade”.


Prós e contras

Para Emmerson, tudo começou com apresentações em barzinhos. Segundo o artista, cantar em bares tem um lado bom, mas nem tudo são flores. “O lado positivo é conhecer um público diferente a cada hora. Criei uma maneira de identificar olhares, perceber o que as pessoas gostam de escutar. Entretanto, o cantor de bar fica preso a isso. Na ânsia de agradar, arriscar coisas novas não é muito válido”.


Emmerson Nogueira
Chevrolet Hall (av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi, 3209-8989). Às 22h30. Ingressos a partir de R$50 (inteira).

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Música boa...sem rótulos!


Há quem rotule a música sertaneja feita por mulheres, em um universo tão masculino nessa área: os “pré-conceitos” existem. Mas, para provar que o talento para o sertanejo e para qualquer outro estilo musical independe do sexo, a cantora e compositora mineira Paula Fernandes apresenta seu último álbum, “Pássaro de Fogo”, neste sábado (16), no Chevrolet Hall. “Sou uma das pioneiras nesse ramo. Tenho orgulho de ter sido adotada pela música sertaneja e venho encorajando o público feminino. Como a linguagem da mulher é diferente, sou vista como um espelho”, conta a artista.
Pode ser no trânsito, no banco, em casa, no supermercado... Para a instrumentista, compor e fazer música é uma tarefa espontânea: as mensagens e ideias simplesmente surgem. Esbanjando talento desde os oito anos de idade, Paula se destaca por sua voz singular, juntamente com um estilo diferenciado. “O fato de ser muito observadora ajuda na hora da composição. Às vezes, escrevo sobre momentos pelos quais estou passando. Prefiro não rotular minha música, mas se me perguntam o que faço, digo que sou uma cantora de ‘pop-rural’”, comenta.
“Trabalho em um mundo de magia e fantasia, no qual o objetivo é tocar o coração do público”, relata a mineira, cujo intuito é levar sua voz e imagem para dentro da casa das pessoas. A cantora diz que a dedicação é uma de suas principais características, que a motivaram e a ajudaram a chegar onde está, hoje. “Sempre gostei de cantar e isso me bastava, desde criança. Nunca fui um produto fabricado”, argumenta. O sertanejo é sua raiz e a admiração pelos artistas nesse meio vem do berço. Almir Sater, Leonardo, Bruno e Marrone, Zezé de Camargo e Luciano são apenas alguns exemplos de ídolos e parceiros da jovem.

Novidades

O lançamento de seu DVD, ainda não intitulado, está previsto para janeiro de 2011. “Minha agenda já começou a ser fechada e quero emocionar as pessoas, afinal, é isso que importa”, adianta. Dentre os convidados para a participação do próximo álbum, estão nomes como Victor e Léo e Leonardo. “É um repertório muito lindo, que levarei com bastante energia positiva”.
Hits de sua carreira que não ficarão de fora são os sucessos “Meu eu em você” e “Jeito de Mato”, que se popularizou na novela “Paraíso”. Apaixonada por natureza, bichos, a vida e o dia a dia dos peões, Paula Fernandes lança, depois de quatro trabalhos independentes, esse novo álbum, em que destila um repertório repleto de boas vibrações e romantismo.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Entre a suavidade e a dureza...


Por um lado, morder os lábios pode representar o prazer, a felicidade, o contentamento e a êxtase. Em contrapartida, há a ideia do medo, morder os lábios de dor, em momentos de terror ou situações complicadas. É em torno desse paradoxo, do "doce e amargo", que gira o espetáculo "Mordendo os Lábios", com três sessões no Teatro Alterosa, no próximo fim de semana.

"O intuito é compor um espetáculo que reúna a reconciliação da dor com o prazer, afinal a vida é composta por essas duas coisas, o tempo todo. Às vezes, queremos só os momentos bons e desejamos excluir a tristeza", relata o diretor da peça, Hamilton Vaz Pereira. Para construir esse universo cotidiano, o diretor coloca no palco quatro personagens, evidenciando duas gerações que simbolizam a vida moderna: uma mãe, que cria sozinha um filho adolescente; um pai, que faz de tudo para ser uma mãe para sua filha.

Os dois jovens, namorados, unem-se para tentar juntar os pais. A partir daí, há três etapas: a primeira, um momento de comédia, humor e boa sintonia; a segunda, marcada pelo sofrimento, tragédias, melancolia; a terceira e última parte, a busca pela normalização e reconciliação, na qual as personagens recuperam a alegria de viver, embora com cicatrizes deixadas pela vida. "Este é um texto amoroso, caracterizado pelo drama e comédia. Uma peça emocionante cheia de desencontros, para deixar a plateia mordendo os lábios", conta Hamilton.


Novidades

O diretor Hamilton Pereira, com o espetáculo em cartaz desde 2006, pretende continuar levando "Mordendo os Lábios" estrada afora. Além disso, existem planos para publicação de um livro, futura série na TV e possibilidade de filmar um longametragem. Enquanto isso, Hamilton se diz empolgado com a peça. "Uma das coisas boas de fazer teatro é visitar as cidades, oferecendo a ela alguma coisa. Em troca, ficamos sabendo, através das pessoas, como anda a vida naquela região, a 'temperatura' do lugar. Espero todos no Teatro Alterosa para um jogão".

Mordendo os Lábios
Dir. Hamilton Vaz Pereira.
Teatro Alterosa (av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta, 3237-6611). Às 21h. R$60 (inteira). Até 17/10.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Salto em Negócios: mulheres empreendedoras fazendo a diferença



Atualmente, as mulheres precisam saber planejar e escolher o "Salto Correto". É necessário entender sobre moda, economia, cultura, finanças...de tudo um pouco. E para homenagear e capacitar essas "mulheres notáveis", o Conselho da Mulher Empreendedora da Associação Comercial de Minas, realiza o evento "Salto em Negócios 2010", nos dias 28, 29 e 30 deste mês, no Hotel Mercure, em BH.

Os três dias de evento serão recheados com inúmeras palestras e atividades planejadas para atender o bem-estar da mulher em sua plenitude. O objetivo principal é valorizar essas mulheres, líderes em diversos segmentos do comércio, indústria, moda, meio-ambiente e promover um bom relacionamento entre as homenageadas, que se destacam a cada dia no mercado de trabalho. São escolhidas, pelas associações comerciais, 15 mulheres para participarem.

Show de Humor


Boas risadas já têm data e horário marcados para acontecer. Depois de darem uma passadinha no Programa do Jô, uma participação no Domingão do Faustão e marcarem presença no Mais Você, é a vez de "Os Fulanos" se apresentarem, pela primeira vez em 15 anos de carreira, em Belo Horizonte. A dupla de comédia stand up, Pul Barreto e Décio Ferret, sobe ao palco do Teatro Topázio - Minascrento, neste domingo (26), para uma apresentação única.

"A gente tem um show que é sucesso no Brasil inteiro. Abordamos aquelas coisas do inconsciente coletivo brasileiro", conta Pul, que, junto com seu parceiro, vendeu mais de 200 mil CDs e possui um grande número de acesso em seus vídeos no YouTube. O espetáculo de humor gira em torno de assuntos do inconsciente coletivo brasilero, através de esquetes cômicas e imitações de personagens brasileiras. "A imitação é como um carro-chefe em nosso trabalho. Misturamos o que é real com o surreal, a fim de arrancarmos risadas da plateia", relata o humorista.

Em um show em que a gargalhada é o principal objetivo, a dupla, para se diferenciar de outros stand up's, busca modificar o estado de espírito das pessoas. "Nosso trabalho entra no coração das pessoas de tal forma, que elas passam a ter uma visão diferente da vida. As pessoas falam isso pra gente, que se sentem bem após um show nosso", compartilha, feliz, Pull Barreto. De acordo com ele, problemas todos nós temos, o diferencial é no modo de lidar com eles. "Temos que ser alegres, aflorar isso...sorrir".

Os Fulanos
Com Pul Barreto e Décio Ferret.
Teatro Topázio Minascentro (av. Augusto de Lima, 785, Lourdes, 8402-8180). Às 19h. R$70 (inteira).

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Troca de Olhares




Fúlvio Stefanini e Rodrigo Lombardi encenam diálogo
em “A Grande Volta”, no Sesiminas



Um homem batalhador e persistente. Assim se define o ator Rodrigo Lombardi, que, juntamente com Fúlvio Stefanini, vem à capital mineira, no próximo fim de semana, para apresentação de curta temporada da peça “A Grande Volta”, no Teatro Sesiminas.

O enredo é simples: busca levantar questões sobre as relações humanas, através da discussão entre pai e filho. “Na peça, ambos discutem seus ideais e, por todas as diferenças e pelo abismo existente entre os dois, vão preenchendo um espaço há muito tempo esquecido: a troca de olhar. Essa é a relação mais íntima entre duas pessoas”, ressalta o ator, que, depois de atuar em “Caminho das Índias”, no ano passado, interpreta o Mauro, na novela “Passione”, exibida atualmente pela Rede Globo.

No palco, o momento não é dos melhores para o publicitário Henrique (Rodrigo): ele acaba de perder o emprego, sua esposa o abandonou levando o filho pequeno e, como se não bastasse, seu pai Boris (Fúlvio), sem nenhuma consulta prévia, mudou-se para sua casa. Ultrapassado, Boris, há muito tempo distante dos palcos, é convocado para viver um personagem clássico: o Rei Lear, de Shakespeare.

A peça de Serge Kribus, tocante, explora as questões de identidade e nos leva à reflexão. Nós somos o que somos, porém somos, também, aquilo que os nossos pais nos ensinaram.


Drama e humor ao mesmo tempo


De acordo com Rodrigo Lombardi, a comédia da peça se dá pelo patético dessa relação “pai e filho”. “Ao se identificar, a plateia ri. Não um riso escancarado, mas, sim, de libertação”. A ideia é que a risada desfaça o nó na garganta criado pelos pequenos acontecimentos que ‘engolimos’ em nosso dia a dia. “Por serem coisas tão comuns, guardamos para nós mesmos”, confessa.

Nos palcos e nas telas, Rodrigo pretende descansar um pouco, após as gravações. “Ralo muito para chegar onde quero. Fiz muito teatro para poder fazer TV; e fiz TV para poder fazer teatro de qualidade”, conta. De segunda a quinta, o ator fica por conta da novela. De sexta a domingo, a peça e os ensaios tomam o seu tempo. “Os ensaios são necessários, pois a peça é sobre detalhes. Nosso tempo não nos deixa perceber os pequenos detalhes da vida, que enriquecem a nossa alma”, esclarece o protagonista de uma história que discorre sobre o amor, comprometimento, medo, solidão, sonhos e falhas.


Parceria


“Difícil falar de um ídolo, as palavras ficam pequenas”, diz Rodrigo a respeito de Fúlvio Stefanini. “Temos uma química muito forte em cena, o que me deixa muito feliz. Saber que posso lhe dirigir a palavra em cena e sentir que a peça flui, me dá uma sensação de bem-estar tremenda”.
Além disso, o ator acredita que Minas será como um teste para os dois, uma oportunidade para que seja discutida a vida. “Tudo isso por meio da tradução de Paulo Autran, ótima direção de Marco Ricca, brilhante atuação de Fúlvio e um Rodrigo Lombardi... tentando alguma coisa!”, brinca.



A Grande Volta

Dir. Marco Ricca. A peça retrata a relação entre pai e filho e as questões de identidade delas decorrente.
Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181). Às 21h. R$70 (inteira). Até 26/9.

domingo, 12 de setembro de 2010

"Rhytmos" de festa, Uai!


Foi usando saia e meias rosas até o joelho, num estilo bem “menininha”, que a ex-vocalista da banda Babado Novo, Claudia Leitte, se consagrou e apareceu na mídia como um novo talento da axé music. Carioca de São Gonçalo, mas baiana de coração, a musa mostrou, desde criança, seu talento para o palco. Quando tinha apenas 3 anos, pegou o microfone de um cantor, num barzinho em Salvador, e começou a cantar a música “Emília”.

Cresceu no meio musical, participou de outras bandas e, hoje, em carreira solo, “extravasa” talento e animação. “Amadureci muito de lá para cá. A vida é um aprendizado a cada dia e, se você tem a humildade de tirar dela as lições do dia a dia, só tende a crescer. A carreira solo representou muito para mim, a maternidade também. Estou mais segura do que quero e muito feliz”, conta Claudia, que apresenta sua turnê, “Rhytmos”, pela primeira vez em BH, no evento Uai Folia, na próxima sexta (confira roteiro).

Impulsionada por hits como “Famo$.a”, a nova turnê de Claudia Leitte conta com o repertório do seu último álbum, “As Máscaras”, além de canções que não podem ficar de fora. “Cada música tem uma história e representa um momento em minha carreira. ‘Pensando em Você’ é uma das minhas preferidas”, relata a artista, que planeja tanto a sua segunda gravidez, quanto o lançamento do seu próximo DVD para o segundo semestre de 2011.

“Me emociono quando cruzo uma esquina e vejo uma faixa com dizeres de amor. É muito bom ser amada e querida como sou em Belo Horizonte. Espero todos vocês dia 17 para um supershow”.


Uai Folia 2010 (*)
Claudia Leitte e Chiclete com Banana.
Mega Space (av. das Indústrias, 3.000, Santa Luzia). Às 20h. A partir de R$100 (inteira).

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Nomes da Geração 00

Buscar uma dramaturgia renovada, contemporânea, renovar a linguagem e trazer, a cada dia, mais talentos para o palco. Para o filósofo e mestre em artes cênicas, Luiz Carlos Garrocho, estas são características primordiais dos talentos da geração 2000. Estão despontando agora, uns com uma característica colaborativa; outros com uma criação mais compartilhada. Mas todos eles novos talentos, que estão se consagrando nesta geração e amadurecendo seus trabalhos.

O primeiro nome que o diretor da Fundação Municipal de Cultura cita é o Grupo Espanca!. “Ele se diferencia pela linguagem e pela dramaturgia de Grace Passô, também atriz”. Os espetáculos do grupo belo-horizontino, segundo o diretor, de maior prestígio são “Por Elise” e “Amores Surdos”. Ambos trazem histórias com personagens extremamente cotidianos, com o qual o público se identifica.

Outro nome no cenário mineiro é grupo Teatro Invertido. É um grande novo nome por desenvolver pesquisa em criação cênica e treinamento do ator, além de valorizar procedimentos experimentais, estabelecendo, em cada criação, parcerias com um diretor e um dramaturgo. “O Teatro Invertido traz um trabalho compartilhado, um coletivo de criação. Eu citaria o ‘Proibido Retornar’ como um grande espetáculo do grupo”, comenta o diretor.

Um outro nome que vem se revelando nas artes cênicas é o da atriz Jéssica Azevedo, que ganhou o prêmio de melhor atriz no FETO 2009, com o espetáculo “O Caderno Secreto de Lori”. “Jéssica é um nome que se formou em uma grande escola de Belo Horizonte, a Escola de Belas Artes”. O diretor diz, também, que Jéssica se destaca por fazer um trabalho colaborativo e compartilhado.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Da Terra do Nunca para BH



Muitas vezes, é necessário deixar a seriedade que nos acompanha de lado e dar um mergulho no mundo da fantasia. Com a ideologia de reviver os sonhos e manter o espírito jovem, chega ao Palácio das Artes, esta semana (dia 30 e 31), o espetáculo musical, baseado no clássico Disney, "Peter Pan". Viajando pela Terra do Nunca em uma nuvem mágica, Peter, o garoto que não quer crescer, e sua turma vivem uma divertida aventura.
"Peter Pan é feito tanto para crianças quanto para os adultos, envolvendo cinema, música e dança" esclarece o diretor Billy Bond. Segundo ele, que já dirigiu grandes espetáculos como "O Mágico de Oz", "A Bela e a Fera" e "Pinocchio", todo espetáculo deve ter um significado, uma lição de vida para mexer, de algum modo, com o público. "Se existe uma criança dentro de você, assista à peça", convida.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Simone Spoladore encarna monólogo 'Louise Valentina'



Nas telas e nos palcos. Conciliando cinema, televisão e teatro, a atriz Simone Spoladore estreou, no início do ano, o espetáculo "Louise Valentina", em parceria com Felipe Vidal. Uma colcha de retalhos caracteriza essas duas mulheres. O objetivo é vasculhar o feminino e ambas são indomáveis. Sensuais, mas não são objetos. A narrativa, construída a partir da interação entre os quadrinhos de Crepax - unindo cinema, dança a artes plásticas - cumpre temporada no teatro Oi Futuro Klauss Vianna neste fim de semana.

Simone e o diretor alimentavam, há algum tempo, o desejo de trabalhar juntos. Pensavam num monólogo. Entretanto não tinham texto ou uma ideia do que encenar. Depois de alguns encontros, a atriz revelou a vontade de interpretar algum personagem de história em quadrinhos adulto. "Tudo teve início com os quadrinhos Valentina, de Guido Crepaz. Depois, Felipe Vidal descobriu que a a atriz americana do cinema mudo Louise Brooks tinha inspirado o Crepax a inventar a sua personagem", explica Simone, fã dos quadrinhos e de desenhos. Foi na entrada da Louise que o espetáculo começou a existir. "Mas não queríamos fazer um espetáculo biográfico. Pretendíamos, através dessas mulheres, descobrir alguma coisa sobre nós mesmos" evidencia a proposta da peça, o questionamento e um contato íntimo com o público.

Simone Spoladore diz, ainda, que seus trabalhos funcionam como um fluxo. "Um trabalho alimenta o outro, especialmente no caso de Louise Valentina. O fato de eu estar fazendo a Verônica na televisão me ajudou a descobrir o humor na peça. Estou apaixonada pela comédia e o trabalho no teatro me faz sentir mais viva na TV". A atriz fez alguns trabalhos na Rede Globo, como "Os Maias", "Esperança" e "América". Mas garante estar amando trabalhar na Record, fazendo Verônica. "'Bela, a Feia' mudou a minha vida. Na Record, me sinto em casa. Não dá pra viver sem rirmos da gente", confessa.

Foto: Hanna Jatobá.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Acontece em BH

Savassi Festival: Jazz e Lounge
O festival deste ano estima 38 mil pessoas circulando durante toda a programação, que reúne exposição fotográfica, workshops, concertos na rua e mais. Nos palcos, nomes que representam o ecletismo do Savassi Festival, mesclando música instrumental de várias naturezas e DJs. Dentre os nomes de peso, estão Alberto Continentino, Bernardo Bosisio Quarteto, Enéias Xavier e João Donato.
Ao todo, serão 55 apresentações, sendo a maioria nos seis palcos montados nas ruas da Savassi. O festival é um evento que tem relação com o espaço público, é um festival de rua. A noite de abertura do Savassi Festival será no Palácio das Artes e a atração é o quinteto do arranjador e contrabaixista brasiliense Leonardo Cioglia.
De 28 de julho a 1º de agosto. Os concertos são gratuitos, com exceção daqueles realizados nos teatros.

Festival de Dança, Cultura e Gastronomia
A primeira edição do evento, ideia do professor de dança Artur Assunção, conta com apresentações e aulas de tango, além de culinária e bebidas típicas da Argentina e do Brasil. A noite promete ser um intercâmbio cultural entre os países irmãos, reunindo ritmos variados de dança da Cia. Artur Assunção e apresentações dos Campeões Intercontinentais 2009, Juan Martin Carrara & Stefania Colina e a Cia. Sangre de Tango.
O objetivo principal é a integração cultural entre as pessoas de inúmeras nacionalidades, dançarinos de tango, amadores e profissionais. Artur Assunção inaugurou sua academia em 2006, no bairro Cidade Jardim, e, desde essa época, vem ampliando as opções de aulas no espaço. O intuito é inserir Belo Horizonte no roteiro renomados grupos internacionais.
Nesta quinta (15), a partir das 21h, Buffet Catharina (av. Raja Gabaglia, 3.080, 3293-8632). R$100.

Zouk na Praça
O 6º BHZouk traz à capital mineira um dia de programação intensa, com evento de entrada franca na Praça da Liberdade, além de aulas de dança de salão e festas fechadas. O público poderá aprender a dançar o Zouk Brasileiro com aula ministrada pelo professor Rodrigo Delano. Depois disso, haverá um show ao vivo com a banda Aíxa, sucesso no Brasil e, também, no exterior. Mais tarde, acontece a apresentação da Cia. Rodrigo Delano.
Para agregar à programação e encerrar com chave de ouro, haverá um churrasco, onde os participantes poderão assistir à transmissão do último jogo da Copa do Mundo. Na última edição, o evento reuniu 5 mil pessoas.
Neste sábado (10), das 17h ás 22h, Praça da Liberdade.


Benvindo é o restaurante oficial do Morar Mais

O Benvindo, do chef Paulo Henrique Vasconcellos, é o restaurante oficial da mostra Morar Mais. Durante todo o evento, o local ocupará vários espaços projetados exclusivamente para o público degustar a culinária preparada ali. Este ano, será preparada toda uma ala destinada à gastronomia, devido ao tamanho da mostra nesta edição.
No cardápio, os chefes apresentarão pratos feitos especialmente para o evento, evidenciados pelo traço contemporâneo e autoral. Os frequentadores da mostra também podem conferir os hits do espaço de Lourdes. O Benvindo funcionará como cafeteria durante todo o dia e estará aberto para o jantar todas as noites, além de almoço nos fins de semana.
Serviço: R. São Paulo, 2.397, Lourdes.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Resgate aos clássicos da MPB



Mineiro de Montes Claros, dono de melodias ricas em som e ritmo e autor de algumas das mais belas canções da Música Popular Brasileira: Beto Guedes resgata, em seu novo trabalho, clássicos que outrora ficaram de lado devido ao sucesso de outras canções. A gravação do CD/DVD, intitulado como "Outros Clássicos", consiste em uma releitura de melodias antigas do cantor, com arranjos de Wagner Tiso, e acontece nesta quarta (14), no Palácio das Artes (veja roteiro). "Fiz esse trabalho porque acredito nessas músicas. São canções que valem a pena e não quero que fiquem no 'lado B'", conta o compositor.
"Outros Clássicos" é um trabalho em que as músicas foram escolhidas com a participação direta dos fãs, através do site de Beto Guedes. "Mandamos uma lista com tudo que tínhamos e eles escolheram as de que mais gostaram", explica Beto. A ideia desse projeto surgiu como uma forma de não deixar que grandes letras ficassem somente nas prateleiras, perdidas no tempo. "Hoje o mercado está muito difícil. Em um CD, colocamos, na maioria das vezes, dez canções. Mas, na verdade, trabalhamos umas três. Esse novo disco foi feito para resgatar isso, mostrar quem é Beto Guedes até para quem não me conhece". Duas das canções que não ficarão de fora são “Luz e mistério” e “Tesouro da juventude”.

"Considero-me uma pessoa normal, mas tento fazer o melhor que posso" define o instrumentista. Diante de várias conquistas no meio musical, o cantor não deixa de mencionar aquele período que lhe abriu as portas para o mercado: Clube da Esquina. "Cada músico tem um jeito de cantar, um sentimento no palco. Acho que esse período foi importante para muita gente. Para mim, Wagner e Lô Borges, principalmente". O show conta com novidades e surpresas. Uma delas é a participação especial da cantora Daniela Mercury. "Daniela animou a participar do meu trabalho e eu adorei. As pessoas, às vezes, acham que por ela cantar um outro estilo musical, nada tem a ver. Mas ela é uma excelente cantora e começou como vocalista", elogia.

'Tamo Junto' em BH



Um mensageiro da paz, do riso e da alegria. Brincalhão, criativo e agitado. Assim se define o ator e apresentador do programa CQC, Marco Luque, que cumpre curta temporada do espetáculo "Tamo Junto", nos dias 17 e 18 de julho, no teatro Sesiminas. No palco, o humorista compartilha histórias de sua vida de maneira descontraída, abordando temas do dia a dia, todos eles com uma pitada de improvisação e, claro, muito humor. "Quem quiser me mandar presentes nesses dois dias em BH, mandem pães de queijo. Vou detonar" brinca, já evidenciando que muitas gargalhadas não faltarão.
"Risadas! Isso me alimenta! Faço de cada momento do espetáculo o mais natural possível. Afinal, sou eu quem está ali e não um personagem" esclarece Luque, uma das personalidades brasileiras com o maior número de seguidores no Twitter, com 600 mil. "Talvez o meu diferencial seja a interpretação. Eu danço, faço Beat Box e converso com o público diretamente. Gosto de olhar nos olhos das pessoas", explica. Marco Luque conta, ainda, que o improviso e o inesperado fazem parte e é necessário saber lidar com isso. "Já aconteceu de eu estar no palco e um mosquito me acompanhar durante toda a apresentação. Eu improvisei dizendo que ia passar 'SBT' nele. O público adorou!" lembra.
O apresentador, já assistido por mais de 250 mil pessoas com essa peça, diz estar muito envolvido com seus projetos. Está finalizando o "Na Roda do Esquerdinha, programa feito sobre a Copa do Mundo, continua em cartaz em São Paulo com o "Tamo Junto" e, ainda, segue uma turnê com esse show, de mesmo nome. O foco também está no novo programa, "O Formigueiro". "Estou muito envolvido no meu trabalho. São muitos ensaios, gravações, reuniões...Espero que todos gostem".

Serviço: Dia 17 de julho (sábado), às 21h; e 18 de julho (domingo), às 20h.
Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181). Ingressos a partir de R$60 (inteira).

quarta-feira, 23 de junho de 2010

'Para viajar, basta existir'



O enredo gira em torno da busca por uma ilha que não consta em nenhum mapa. Por trás do relato das personagens, outra busca fundamental: o que sabemos e de que maneira lidamos com o desconhecido? Uma adaptação do livro "O conto da ilha desconhecida", do escritor português José Saramago, o espetáculo de mesmo nome, encenado pelo grupo Teatro Kabana, conta a história de um homem, que, depois de muita insistência, consegue de um rei a embarcação para procurar uma ilha, até então não descoberta. Utilizando bonecos feitos de cabaças, música ao vivo e teatro de sombra, a peça, que acontece neste fim de semana no Teatro Oi Futuro (veja roteiro), faz parte da 11ª edição do Festival Internacional de Teatro de Bonecos e envolve o público em uma cumplicidade com os atores, mesclando fantasia e imaginação.

"Para as crianças, o espetáculo é uma aventura. Para os adultos, uma metáfora", conta Nélida Prado, atriz. A história, segundo ela, é simples: uma fábula que expressa o desejo do homem, a vontade de se conhecer. "Isso é feito através dessa parábola de não apenas querer conhecer uma ilha, mas fazer uma busca sobre si mesmo", esclarece. Nélida afirma que conhecer, explorar, afastar do convívio, ver melhor a partir de um outro ângulo são ideias que resumem a metáfora do espetáculo: "...para viajar, basta existir", já dizia Fernando Pessoa. Onde a busca da ilha seria uma busca interior? Por que buscamos, a maioria das vezes, sem entender bem o quê? A busca faz parte da condição do ser humano. Com quatro intérpretes, unindo a musicalidade à encenação, as personagens insistem na busca e encontram o que procuram.

Animação de várias partes do mundo para BH


Interagir, emocionar, fazer rir e chorar, levar-nos a uma reflexão: esse é o dever do Festival Internacional de Teatro de Bonecos. Na sua 11ª edição, o festival abre suas cortinas até o dia 20 de junho, com um total de 17 companhias, 20 espetáculos e três intervenções, para os teatros e praças de Belo Horizonte. São espetáculos de rua e palco, passeatas de bonecões, oficinas, exposições: um acervo de bonecos e suas mais variadas formas como instrumento de interpretação.

Neste ano, o evento ganhou uma programação mais vasta para os adultos. "O objetivo é acabar com o senso comum de que o Teatro de Bonecos é uma arte feita somente para crianças", explica Lelo Silva, coordenador do evento. Durante os 10 dias de agitação, o coordenador garante ter como novidade uma diversidade maior de técnicas, além do número maior de espetáculos em vista das outras edições. "O evento já tem um público cativo, mas a expectativa é que esse número aumente e que todos prestigiem as peças".

Nos palcos, apresentações nacionais e companhias do exterior. "Até o momento, os espetáculos têm a mesma procura. Mas, claro, os internacionais têm um apreço maior". Segundo Lelo, a procura por essas peças é maior justamente pela dificuldade de contato, por serem de outro país. Um exemplo de espetáculo que promete agradar o público é "Braquage" - da Compagnie Bakélite (França) - no qual o espectador experimentará as etapas de um roubo com todos os ingredientes de um filme : articulações suspeitas, a pressão da máfia, as rondas dos seguranças, a fuga, a perseguição.

Outras informações e programação completa dos 10 dias de festival podem ser encontradas no site www.festivaldebonecos.com.br.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Um retrato de sucessos

Dupla sertaneja César Menotti & Fabiano divulga seu quinto álbum "Retrato - Ao Vivo no Estúdio" no Chevrolet Hall

Há poucos anos você poderia ir a um barzinho em Belo Horizonte e não seria anormal encontrar a dupla César Menotti e Fabiano tocando no lugar. Com uma mistura de moda de viola, pop e música sertaneja, o carisma e talento dos irmãos chamaram a atenção das pessoas e, em 2005, os músicos fecharam contrato com a gravadora Universal Music. A partir daí, dispararam sucessos consecutivos, como "Leilão", "Caso Marcado", "Ciumenta" e não pararam mais, tendo suas canções sempre em evidência nas rádios do Brasil. Em 2010, já com quatro anos de carreira, a dupla, que coleciona recordes de público e de vendas, sobe ao palco do Chevrolet Hall nesta sexta (11), (veja roteiro) para apresentação e lançamento do seu quinto álbum: "Retrato – Ao Vivo no Estúdio".

Inovação é a palavra-chave. Com mais de 1 milhão de discos vendidos durante os últimos anos, César Menotti e Fabiano decidem fugir dos palcos e gravam o último trabalho em estúdio. Foram 12 músicos, 60 pessoas na produção e 50 fãs convidados, através de um sorteio na rede social Twitter, para participarem do show superíntimo dos pioneiros no segmento sertanejo universitário. A gravação foi dividida entre os estúdios Minério de Ferro, do Grupo Jota Quest; e Máquina, do Skank. "Foi uma maneira que encontramos de estarmos mais próximos do nosso público. Eles cantam conosco em tempo real na gravação", relata a dupla.

Para compor o novo CD foram selecionadas 16 músicas, desde as dançantes até as mais românticas. "Mas para chegarmos nesse resultado, passaram pela nossa produção mais de 500 canções, então cada música foi escolhida com muito carinho e cada uma tem um significado especial", comentam os irmãos. Nesta nova etapa, a dupla acredita que houve um amadurecimento musical. "Esse disco é o retrato de nossa carreira. Hoje em dia, apesar de mantermos o mesmo gosto musical, prestamos mais atenção no que estamos gravando, algo que fique bem em nossas vozes e isso aprendemos com o tempo". Segundo eles, a composição é baseada na inspiração do dia a dia, a partir de algum fato ou experiências vividas.

No repertório...

As novidades são muitas. A primeira delas é justamente a música que dá nome ao disco: Retrato. "Ela é muito importante para nós, assim como, por exemplo, a música 'Labirinto', que hoje está entre as 10 mais tocadas do país, já sendo a primeira em muitas cidades", comentam os cantores. Outra canção que promete ser sucesso é a "Imigrante", escrita como uma maneira de homenagear os brasileiros que estão fora de sua terra natal. "O repertório conta, também, com participações e releituras", dispara a dupla, ao ressaltar a presença do mestre "Dominguinhos", na música "Kid Lampião"; além das regravações "Esperando Aviões", de Vander Lee; e "Jesus Cristo", de Roberto e Erasmo Carlos.

"Queremos agradecer de todo o coração pelo privilégio de sermos tão bem recebidos pelos mineiros, afinal nós nos consideramos mineiros e sabemos que o povo de Minas nos considera também" comenta a dupla, satisfeita. E, ainda, complementam com o "hino", a fim de deixar o público ainda mais animado para o lançamento, no dia 11: "É como dizemos em uma de nossas principais canções: É aqui que eu amo, é aqui que eu quero ficar...pois não há lugar melhor que BH".

Animação de várias partes do mundo para BH


Interagir, emocionar, fazer rir e chorar, levar-nos a uma reflexão: esse é o dever do Festival Internacional de Teatro de Bonecos. Na sua 11ª edição, o festival abre suas cortinas até o dia 20 de junho, com um total de 17 companhias, 20 espetáculos e três intervenções, para os teatros e praças de Belo Horizonte. São espetáculos de rua e palco, passeatas de bonecões, oficinas, exposições: um acervo de bonecos e suas mais variadas formas como instrumento de interpretação.

Neste ano, o evento ganhou uma programação mais vasta para os adultos. "O objetivo é acabar com o senso comum de que o Teatro de Bonecos é uma arte feita somente para crianças", explica Lelo Silva, coordenador do evento. Durante os 10 dias de agitação, o coordenador garante ter como novidade uma diversidade maior de técnicas, além do número maior de espetáculos em vista das outras edições. "O evento já tem um público cativo, mas a expectativa é que esse número aumente e que todos prestigiem as peças".

Nos palcos, apresentações nacionais e companhias do exterior. "Até o momento, os espetáculos têm a mesma procura. Mas, claro, os internacionais têm um apreço maior". Segundo Lelo, a procura por essas peças é maior justamente pela dificuldade de contato, por serem de outro país. Um exemplo de espetáculo que promete agradar o público é "Braquage" - da Compagnie Bakélite (França) - no qual o espectador experimentará as etapas de um roubo com todos os ingredientes de um filme : articulações suspeitas, a pressão da máfia, as rondas dos seguranças, a fuga, a perseguição.

Outras informações e programação completa dos 10 dias de festival podem ser encontradas no site www.festivaldebonecos.com.br.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Acontece em BH...

XXIII Congresso Nacional de Literatura

Acontece de 3 a 6 de junho, na Estalagem das Minas Gerais (Rodovia dos Inconfidentes, Km 87, Ouro Preto, 3551-2122), em Ouro Preto, o XXIII Congresso Nacional de Literatura da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores. No evento, exposições de artes plásticas, inúmeras palestras, várias atividades literárias, cursos, concursos de trovas, concursos de temas livres, feira de livros e artesanato, mostras, apresentações musicais...Uma ampla programação cultural com a presença de renomados convidados - professores, doutores, especialistas, artistas - que objetivam resgastar a cultura do nosso povo.


IV Festa Tradicional Italiana
Na Festa Italiana deste ano o público presente terá vez e voz. É o Primeiro Dito Italiano, uma parceria do Istituto Biaggi, ACIBRA-MG e COMITES, que objetiva colher informações através de uma pesquisa de opinião pública, focadas nos interesses relacionados à comunidade ítalo-brasileira e público geral participante da festa. Para participar basta comparecer à festa e computar sua opinião da pesquina na barraca do Istituto Biaggi, montada no local. No evento, comidas, bebidas, danças típicas, músicas e muito mais.
Neste domingo (30), das 12h às 22h, av. Getúlio Vargas, Savassi. Entrada 1kg de alimento não perecível. Outras informações pelos telefones 3224-2304, 3226-3088.


IV Feira de Vinhos


Uma extensa programação de cursos, shows e apresentações de produtos são atrações que também fazem parte da I Feira de Vinhos Super Nosso Gourmet, que teve início no último dia 27 e vai até o dia 13 de junho, no Shopping Serena Mall, em Nova Lima. O evento gratuito apresenta produtos nacionais e importados com grandes ofertas. São vinhos, cervejas especiais, whiskies, vodkas, cachaças...além de várias degustações e apresentações artísticas e culturais.
A feira conta com 24 estandes, os quais estão montados no mesmo formato das feiras européias e, todos os dias, expositores apresentam seus produtos. À noite, os visitantes estão convidados a prestigiar uma grade cultural bastante diversificada. No palco deste sábado (29), atrações como Rachel Antonini, no vocal; e Bernardo Britto, nos teclados. Ainda neste sábado, palestras sobre "Uvas Emblemáticas", com Elbert - Sommelier Vecchio, às 16h; e "As Bolhas de Limoux", com Rogério Rebouças, às 20h.
Serviço: De segunda a sexta, das 16h às 22h; sábado, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 18h, Shopping Serena Mall, em Nova Lima, com entrada franca.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Goleada de humor


Em contagem regressiva para a chegada de mais uma Copa Mundial, a paixão dos brasileiros pelo futebol fica à flor da pele. E é com o intuito de ressaltar esse esporte, nas suas inúmeras abordagens, que a Cia de Comédia Os Melhores do Mundo traz para o Palácio das Artes, neste fim de semana, o espetáculo Melhores do Mundo Futebol Clube, uma divertida sátira ao futebol.

Uma plateia em que a arquibancada está repleta de torcedores. No palco, o próprio time de atores em campo. Uma cena na qual o humor é somado ao inusitado do mundo futebolístico. "A proposta é fugir da mesmice do futebol e procurar detalhes que não são óbvios", esclarece o ator Jovane Nunes. O ator comenta que os assuntos destacados são aqueles que estão em alta, os mais comentados no dia a dia. "No improviso, falamos a respeito de temas repercutidos na mídia. Pode ser sobre economia, política, comportamento... Além disso, evidenciamos os assuntos mais comentados nas cidades pelas quais passamos", conta o Jovane, ao brincar sobre a camisa rosa do Atlético. "Temos que estar por dentro".

A Cia Os Melhores do Mundo carrega uma bagagem bastante vasta. São mais de 15 anos de trajetória e, nesse tempo, mais de 20 peças foram criadas. Hoje, de acordo com Jovane Nunes, 12 delas ainda estão no repertório. Qual o diferencial para o grupo se manter durante tanto tempo? "Ficamos felizes de não sermos um estouro momentâneo. Talvez o segredo seja porque começamos mesmo há muito tempo e antigamente era tudo diferente, os teatros eram menores, não havia a internet para divulgalção, tampouco outros Stand Up's. Começamos pelo começo", justifica.

Maratona de Jazz



Um evento gratuito, em que o objetivo é resgatar e consagrar o jazz e a música de qualidade no circuito cultural mineiro. A Praça da Liberdade vira palco da primeira edição do BH Jazz Festival neste domingo (30), com curadoria e organização de Túlio Mourão, Edgard Radesca e Lúcio Oliveira. "Por ter entrada franca, o objetivo é realizar um evento que dilate, consagre o jazz e a música instrumental, inserindo e fortalecendo a presença da cultura em Belo Horizonte", evidencia o músico e curador, Túlio Mourão.

Será uma maratona de cinco shows das 16h às 22h, contando com aproximadamente 50 artistas, dentre eles músicos, bandas internacionais e locais. "Todos os músicos convidados trazem o perfil esperado", conta Túlio. A primeira apresentação fica por conta de Wilson Lopes e Beto Lopes, seguidos por Vagner Faria & Jazz a Zero. Logo após é a vez de Túlio Mourão e Leo Gandelman; e Victor Brooks e Julie Mcknight. Para finalizar, Glen David Andrews. "A expectativa é que o evento entre no calendário de BH", comenta o curador.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Usufruindo o humor...


Uma mulher de cinquenta anos e um jovem arquiteto disputam a compra de um imóvel. Ela faz uma proposta: um jogo da verdade, no qual o perdedor tem que desistir do apartamento à venda. Esse é o enredo do espetáculo "Usufruto", que chega no Teatro Alterosa nesta sexta (28) e fica até o dia 30 de maio. Parece uma história simples, mas, por trás disso, há toda uma reflexão. "A ideia é fazer o público se questionar. São colocações diferenciadas com o intuito de fazer com que o espectador saia do teatro inquieto sobre tudo o que foi dito", garante a escritora da peça e atriz Lúcia Veríssimo.

A apresentação mescla todos os assuntos pertinentes a relações. "É uma discussão de ideias e posicionamento perante as escolhas, certezas e visões sobre a sociedade". Usufruto, segundo a atriz, mescla temas polêmicos e bastante profundos, mas de uma forma divertida. "O porquê do nome da peça é o segredo final do espetáculo, só é revelado na última cena", conta Lúcia, ao comentar que a peça é, apesar de momentos reflexivos, voltada para o humor. "É para rir mesmo".

E a atriz não pretende deixar o "Usufruto", espetáculo escrito pela dramaturga em uma semana, de lado. "Caso eu seja convocada pela TV para participar de alguma coisa, ela deverá me arrebatar para que eu suspenda o Usufruto por algum tempo", ressalta. Lúcia Veríssimo diz, ainda, ser louca pela literatura, através da qual faz suas maiores viagens. "Mas minha real inspiração vem da minha vontade de colocar pra fora algo que se inquieta dentro de mim".

IV Outono na Serra


A proposta é um evento diferenciado, que busca fugir da mesmice. Música instrumental, oficinas culturais, variedade na gastronomia e muito artesanato! Essa é a ideia do IV Outono na Serra, que começou sua programação no último dia 15 e acontecerá durante todos os fins de semana, até o dia 13 de junho, na Serra do Cipó. "A ideia é atrair o turista com a música diferenciada e a gastronomia, que têm mais a cara do Outono/Inverno", explica o diretor executivo do Circuito, Henrique Michel. A proposta não é tentar reunir um grande público. De acordo com o diretor do evento, isso já é feito em muitos lugares. "Temos que nos lembrar de que aqui é um destino ecológico, um destino de natureza, não comporta um volume muito elevado de pessoas".

A programação conta com músicos renomados. A inauguração ficou por conta de Yuri Popoff, com sua música instrumental; houve a participação do Quarteto Barbazul, dentre outros. Para os próximos fins de semana estarão presentes Edson Morais, Alex Lima Duo, Renato Caetano...e muito mais. "Aqui é um evento onde os músicos tocam muito pelo prazer de tocar, a coisa é muito divertida. Tanto é que já é uma tradição do evento, no domingo, dia 13/06, a gente faz um encerramento com os músicos. É um dia sem cachê, todo mundo vem de graça. Só pelo prazer em cantar", evidencia Henrique.

O secretário de Turismo, Gésner Belizário, comenta que o festival vem se aperfeiçoando bastante. "A ideia é atrair nosso público interno, nossos artesãos, os artesãos gastronômicos. Resgatar o artesanato local, que é muito rico, mas que pela falta de espaços para venda, foi se perdendo". Com o evento, as pessoas vêm ouvir música e acabam comprando artesanato. O foco de desenvolvimento de Santana do Riacho é justamente o turismo. "E tem dado certo. Falta talvez um pouco de qualificação, mas aqui não existe pobreza extrema", ressalta.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Uma viagem ao mundo dos livros


A 2ª edição da Bienal do Livro de Minas conta com 86 sessões culturais e participação de mais de 90 jornalistas, autores e personalidades

Qual a importância do universo da literatura? Como se dá o processo de criação literária? É com esta proposta de evidenciar as ramificações da cultura e da arte, popularizando o acesso ao livro e trazendo à tona uma vasta programação para todas as idades, que acontece, até o dia 23 de maio, a segunda edição da Bienal do Livro de Minas, no Expominas.
Debates, contação de histórias, apresentações teatrais, encontros, sessões de autógrafos...esses são apenas exemplos que sintetizam a grande grade de atrações, com 86 sessões, realizada pela Fagga Eventos, em parceria com a Câmara Mineira do Livro. "Aguardamos a visita de 250 mil pessoas, um acréscimo de 10% em relação a 2008", ressalta a gerente geral da Bienal, Tatiana Zaccaro. De acordo com ela, com a infraestrutura deste ano, o número de convidados é maior. "Haverá a ampliação das áreas de lazer e conforto para os visitantes; além da expansão de 50% da área física ocupada no Expominas".
Com o intuito de produzir sessões inteligentes e dinâmicas, a gerente afirma que o objetivo é despertar a curiosidade a respeito da literatura. "Temos convidados dos mais variados gêneros literários e dos mais diversos locais do país. Dentre eles, Ruy Castro, José Wilker, Zuenir e Mauro Ventura, Luiz Ruftato, Rubem Alvez e Fernando Brant". A estimativa é que o evento receba 42 mil estudantes e 90 personalidades.

Novidades

A Bienal, neste ano de Copa, abre o espaço "Goleada Literária", que conta com a presença de jornalistas esportivos, comentaristas e outras personalidades ligadas ao mundo dos esportes. A programação também agrada o público infanto-juvenil, com o "Circo das Letras" e o "Auditório José Mindlin". Além disso, serão mantidos os tradicionais espaços. Um deles é o "Arena Poética", no qual o visitante poderá ter o prazer de ouvir poetas lendo seus próprios poemas. "A intenção é fazer uma justa homenagem à vocação natural de Minas Gerais para a poesia", comenta Tatiana.
Outros espaços que têm prestígio são o "Café Literário" e "Arena Jovem", voltados para discussões literárias e contemporâneas. Neste ano, quem estará presente na Arena, no domingo (16), é a cronista Laura Medioli, para um bate-papo com a plateia. O tema da discussão é "Ousadia: problema ou solução?". Já no dia 22, a escritora participará de uma sessão de autógrafos de seu livro "Levementeleve", que reúne 56 crônicas.

Serviço:
De 14 a 23 de maio, de segunda à sexta, das 9h às 22h; sábado e domingo, das 10h às 22h. Expominas (av. Amazonas, 6.030, Gameleira). R$ 8 (de segunda a sexta, inteira) e R$ 10 (finais de semana, inteira). Todas as informações sobre o evento, além dos convidados presentes, podem ser encontradas no site oficial www.bienaldolivrominas.com.br.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Não é o ABBA...mas os fãs vão!


Fãs do grupo sueco Abba marcam presença no Chevrolet para apreciação da banda cover

Em uma apresentação de duas horas, uma viagem por mais de duas décadas pela história e musicalidade do grupo sueco Abba. Formada em 1972, pelos músicos e compositores Björn Ulvaeus e Benny Andersson e as vocalistas Agnetha Fältskog e Anni-Frid Lyngstad, a banda jamais poderia imaginar que sua música continuaria fazendo tanto sucesso, mesmo com quase 30 anos após sua separação, em 1982. O segredo, talvez, seja o visual pitoresco e moderno dos cantores, somando-se a isso a criatividade e inovações do grupo para manter as primeiras posições nas paradas Top Ten naquela época.
O grupo se separou, mas a sua música continua na boca do povo. Para homenagear o grupo original Abba e selar sua importância na história da música comtemporânea mundial, o Chevrolet Hall traz, nesta sexta (14), a banda cover sueca Sweeden’s Waterloo. Esta reúne dois membros da banda oficial, que tocaram por anos com o quarteto original, dando maior legitimidade ao trabalho do grupo. São eles: Ulf Andersson, no saxofone; Roger Palm, na bateria; juntamente com a Orquestra Sinfônica de Londres, regida por Matthew Freeman. "As canções de Abba são muito populares e esta formação parece e soa como o grupo original", evidencia o baterista Roger Palm.

Mas...banda cover?

Por que, mesmo sem toda a formação original, o Abba Show é tão esperado e admirado pelos fãs? A paulista, atriz e musicista Fabiana Garbo, dona da comunidade ABBA BRASIL no Orkut, que reúne mais de 22 mil fãs brasileiros, esclarece a questão. "É algo muito interessante, já que não veremos mais o verdadeiro Abba nos palcos. E o mais interessante ainda é ver como deu certo essa formação, com dois integrantes que tocaram no original". Segundo Fabiana, o Abba oficial trouxe uma bagagem que não dava pra descartar. "Foram tributos musicais, CD's, filmes e canções que ninguém esquece. Nada melhor do que termos a oportunidade de resgatar a essência do quarteto, e é isso que faz o cover", ressalta. A fã assídua Amanda Varolo também parece não se importar com o fato de o grupo não ser o Abba por completo. "Mesmo não sendo o grupo original, o que conta são as músicas! Afinal, como não sou do tempo do Abba original, posso ouvi-las em um show ao vivo! A sensação é a mesma!", garante a mineira. "Chega logo, dia 14!", comenta, ansiosa.

Na bagagem...
Uma trajetória que deixou marcas. Não bastassem sucessos como "Waterloo", "Dancing Queen", "The Winner Takes It All", dentre outros, o grupo deixou suas canções em trilhas sonoras de filmes que sempre vêm à tona quando o assunto é Abba. "Tirando o Mamma Mia, o Abba foi trilha do filme O Casamento de Muriel e do Priscilla, rainha do deserto", comenta Fabiana Garbo. E, em se tratando da musicalidade, há os que realmente idolatram o grupo. O fã belo-horizontino, que atende por Matus Duartskog, deixa claro a adoração. "Existem músicas boas...existem músicas ótimas...existem músicas excelentes...existem músicas perfeitas...e existem as músicas do ABBA". Os fãs anseiam pelo show e o grupo pretende cumprir as expectativas. "Venha e aproveite, é um show para recodar", finaliza o baterista.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Construindo o inusitado




Desconstruir o comum e dar vida a objetos sem nenhuma vida e expressão, transformando-os no centro das atenções do espetáculo. Um festival de teatro diferente, no qual é possível construir uma peça usando apenas a criatividade. Objetos simples, como tampinhas de refrigerante, palitinhos de fósforo, torneiras que pingam, simbolizando lágrimas humanas, leques que remetem à imagem de pavões. As personagens são os próprios objetos. Esse é o objetivo principal do 2º Festival Internacional de Teatro de Objetos (FITO), realização gratuita do Serviço Social da Indústria (SESI-MG/ FIERMG), que acontece na Serraria Souza Pinto, em BH, na próxima quinta (6) e sexta (7); e vai até o dia 9 de maio.
Com um cunho inteligente, que estimula a reflexão, o evento, idealizado por Lina Rosa, irá promover, ao todo, 75 apresentações, contando com 13 companhias do Brasil, Alemanha, Argentina, Espanha, França e Holanda. Dentre os destaques desta edição, o artista Tom Zé, com o espetáculo "Música/ Contramúsica", é um dos mais esperados para o dia 8 de maio (sábado). Além das apresentações teatrais, o festival conta com oficinas profissionais, desfile perfomático, cenografia interativa, feira de objetos e mais. Outras informações e programação completa podem ser conferidas através do site www.fitofestival.com.br.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Um espetáculo "Provavelmente bom"


Piadas a partir de situações do dia a dia, jogadores ao invés de atores, cenas que nunca se repetem e a participação direta da plateia. Talvez seja esse o segredo da Cia Barbixas do Humor para fazerem tanto sucesso por onde passam com seu espetáculo “Improvável”. O grupo, composto por Anderson Bizzocchi, Daniel Nascimento e Elidio Sanna, retorna à capital mineira para curta temporada nesta sexta (30) e no próximo sábado (1) e domingo (2). O Teatro Sesiminas proporciona ao público três sessões extras, visto que os ingressos já se encontram esgotados.
Para conquistar e arrancar gargalhadas da plateia, Daniel Nascimento conta o segredo. “São três coisas básicas: humildade, humildade e unidade. Sem isso não existe fama”. E, ainda de acordo com ele, apesar de ensaiarem bastante, nem sempre sai uma improvisação perfeita. “O público é muito mais esperto que a gente e sempre fica ligado na cena. Qualquer coisa que sai errado - e é algo que acontece muito! - a plateia, junto com o mestre de cerimônias, pede explicação”. Porém, como se trata de improviso, o ator ressalta que as pessoas entendem. “O lado bom de errar é que faz com que o ator fique mais esperto para o próximo jogo”.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Dicas de como preparar o verdadeiro brigadeiro Gourmet


O brigadeiro gourmet é uma invenção do brigadeiro clássico que só contém os melhores ingredientes. Ao invés do achocolatado, um bom chocolate: preferencialmente importado. Em vez da margarina, o ideal é usar a manteiga, com sabor incomparável e rica em leite. Para ser um brigadeiro gourmet não bastam os bons ingredientes. O docinho tem que ter uma boa apresentação, que o permita circular com desenvoltura em qualquer ambiente.

Só com chocolate: adeus ao achocolatado. Brigadeiro, para ser bom, tem que ter chocolate de verdade e com uma boa porcentagem de cacau, 32% pelo menos.
Manteiga, por favor: Um brigadeiro feito com manteiga tem textura mais aveludada e sabor acentuado de leite, que se harmonisa com o leite condensado. Ou seja, nada de margarina!
Sem granulado: A dica é usar raspas de um bom chocolate, de preferência o mesmo usado na massa, para evidenciar o sabor e conferir personalidade ao doce. Brigadeiro com granulado não é gourmet, afinal, chocolate granulado é um confeito sabor chocolate: em síntese, não é chocolate.


Como fazer um brigadeiro tradicional

(receita que rende 30 brigadeiros)

Ingredientes
- 1 lata de leite condensado
- 4 colheres de chocolate em pó (ou 8 colheres de raspas do seu chocolate favorito)
- 1 colher (sopa) de manteiga extra sem sal
- Raspas de chocolate para confeitar

Modo de fazer

Abra a lata de leite condensado e despeje na panela. Acrescente o chocolate em pó, misture bem, junte a manteiga e leve ao forno baixo, mexendo sempre até que a massa desgrude do fundo da panela. Quando estiver no ponto, retire da panela e transfira para um recipiente de louça untado com manteiga. Deixe esfriar, molde as bolinhas, passe-as em raspas de chocolate ao leite ou meio-amargo e acomode-as nas forminhas de papel plissado.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Simply Red


A primeira e única oportunidade para os mineiros apreciarem a apresentação da banda "Simply Red" ao vivo é na próxima quarta (21). Isso porque a banda decidiu encerrar suas atividades neste ano, depois de 25 anos de carreira. Para finalizar com chave de ouro, o grupo faz show de despedida na America Latina, com a turnê "Farewell Tour", contando com os sucessos Stars, If you don't know me by now e Holding back the years. Em BH, o show acontece no Chevrolet Hall (veja roteiro).

Luan Santana no Chevrolet


Uma das grandes revelações recentes da música sertaneja, Luan Santana, sobe ao palco do Chevrolet Hall na próxima sexta (23). Com sucessivos recordes de público em shows apresentados por todo o Brasil, o cantor seleciona para a apresentação suas canções que caíram no gosto popular e são referências diretas quando o assunto é música sertaneja: "Meteoro", "Minha Boca Você Não Beija Mais" e "A Louca" são exemplos de sucessos que estão na boca do povo. O show acontece às 22h e os ingressos já estão no 5º lote, custando R$ 140 (inteira).

"O Canalha Amoroso"


Deixando um pouco de lado os temas "picantes" do jornalista e escritor Walter Navarro, a editora Antonieta Cunha - que presta consultoria à editora Dimensão em BH - o convidou para publicar uma coletânea de suas crônicas na coleção "Fora Dos Trilhos". "A editora optou por minhas crônicas mais líricas, como a que escrevi sobre a morte do meu pai, 'O Pescador de Borboletas'", ressalta Walter. Foram 29 crônicas de Navarro escolhidas para integrar o segundo volume da coleção, dando enfoque àquelas mais amorosas, poéticas e cheias de saudade. "A morte está muito presente, tem até a do cachorro que minha mãe adorava".
O lançamento do livro, intitulado como "O Canalha Amoroso", acontece no próximo dia 29 de abril, a partir das 19h, no Café Travessa (r. Pernambuco, 1.285, Savassi, 3223-8070). "Uma crônica inteira explica porque o batizei dessa forma. Em síntese, é por causa dos personagens de Nelson Rodrigues (Bezerra e Palhares) e de uma crônica do Veríssimo. Gosto de chamar meus amigos de 'canalha' e vice-versa. Eles também só me tratam assim, um apelido carinhoso entre canalhas do bem...O Amoroso veio pra completar, já que os textos têm pouco do Walter Canalha e muito do lado Waltinho Amoroso", explica o cronista.
O autor ainda acrescenta que a maioria das crônicas selecionadas foram extraídas do Jornal O Tempo, algumas da revista Star e contém umas três ou quatro inéditas. Expectativas? "Espero que este livro seja o primeiro de uma série. Tenho planos para que o segundo seja bem maior, com aproximadamente 100 crônicas ilustradas".