quinta-feira, 6 de maio de 2010

Não é o ABBA...mas os fãs vão!


Fãs do grupo sueco Abba marcam presença no Chevrolet para apreciação da banda cover

Em uma apresentação de duas horas, uma viagem por mais de duas décadas pela história e musicalidade do grupo sueco Abba. Formada em 1972, pelos músicos e compositores Björn Ulvaeus e Benny Andersson e as vocalistas Agnetha Fältskog e Anni-Frid Lyngstad, a banda jamais poderia imaginar que sua música continuaria fazendo tanto sucesso, mesmo com quase 30 anos após sua separação, em 1982. O segredo, talvez, seja o visual pitoresco e moderno dos cantores, somando-se a isso a criatividade e inovações do grupo para manter as primeiras posições nas paradas Top Ten naquela época.
O grupo se separou, mas a sua música continua na boca do povo. Para homenagear o grupo original Abba e selar sua importância na história da música comtemporânea mundial, o Chevrolet Hall traz, nesta sexta (14), a banda cover sueca Sweeden’s Waterloo. Esta reúne dois membros da banda oficial, que tocaram por anos com o quarteto original, dando maior legitimidade ao trabalho do grupo. São eles: Ulf Andersson, no saxofone; Roger Palm, na bateria; juntamente com a Orquestra Sinfônica de Londres, regida por Matthew Freeman. "As canções de Abba são muito populares e esta formação parece e soa como o grupo original", evidencia o baterista Roger Palm.

Mas...banda cover?

Por que, mesmo sem toda a formação original, o Abba Show é tão esperado e admirado pelos fãs? A paulista, atriz e musicista Fabiana Garbo, dona da comunidade ABBA BRASIL no Orkut, que reúne mais de 22 mil fãs brasileiros, esclarece a questão. "É algo muito interessante, já que não veremos mais o verdadeiro Abba nos palcos. E o mais interessante ainda é ver como deu certo essa formação, com dois integrantes que tocaram no original". Segundo Fabiana, o Abba oficial trouxe uma bagagem que não dava pra descartar. "Foram tributos musicais, CD's, filmes e canções que ninguém esquece. Nada melhor do que termos a oportunidade de resgatar a essência do quarteto, e é isso que faz o cover", ressalta. A fã assídua Amanda Varolo também parece não se importar com o fato de o grupo não ser o Abba por completo. "Mesmo não sendo o grupo original, o que conta são as músicas! Afinal, como não sou do tempo do Abba original, posso ouvi-las em um show ao vivo! A sensação é a mesma!", garante a mineira. "Chega logo, dia 14!", comenta, ansiosa.

Na bagagem...
Uma trajetória que deixou marcas. Não bastassem sucessos como "Waterloo", "Dancing Queen", "The Winner Takes It All", dentre outros, o grupo deixou suas canções em trilhas sonoras de filmes que sempre vêm à tona quando o assunto é Abba. "Tirando o Mamma Mia, o Abba foi trilha do filme O Casamento de Muriel e do Priscilla, rainha do deserto", comenta Fabiana Garbo. E, em se tratando da musicalidade, há os que realmente idolatram o grupo. O fã belo-horizontino, que atende por Matus Duartskog, deixa claro a adoração. "Existem músicas boas...existem músicas ótimas...existem músicas excelentes...existem músicas perfeitas...e existem as músicas do ABBA". Os fãs anseiam pelo show e o grupo pretende cumprir as expectativas. "Venha e aproveite, é um show para recodar", finaliza o baterista.

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