sábado, 13 de março de 2010

Mídias Convergentes



Aproveitando que assuntos relacionados às novas mídias estão em alta, os laboratórios de Criação Publicitária e de Convergência de Mídias promoveram, nesta última quarta-feira, um evento, no Teatro Professor Ney Soares, no Uni-BH, em que o tema era a respeito do papel das novas tecnologias na comunicação social. Com o avanço tecnológico, surgem dúvidas. O mercado se enxugará devido a este processo, causando o desemprego ou os profissionais também evoluirão, juntamente com as novas mídias, adequando-se ao contexto comunicacional? Para travarem um debate, explicando o progresso e as novas interpretações do mundo digital na construção da informação, alguns dos convidados foram: o editor de mídias convergentes da TV Alterosa, Benny Cohen; a diretora da Press Comunicação, Cláudia Tanure; o coordenador do Grupo Horizontes RP, Pedro Souza Pinto.
Com a crescente utilização da internet e de novos recursos midiáticos, os jornais passaram a se adequar a esta nova realidade. A máquina de escrever já não faz mais parte do mundo atual. Hoje, os jornais se remodelaram e buscaram, junto aos seus jornalistas, produzir textos mais curtos e diretos. Os veículos tendem a disponibilizar seus conteúdos em páginas da web, como no Twitter. Os conteúdos precisam se adequar também a esse meio, para que haja uma interação entre a mídia e seu público leitor. A mídia trouxe a velocidade para a interação, sendo esta um fenômeno da interação humana, explicou Claudia tanure.
Como consequência do progresso tecnológico, surgiram equipamentos cada vez mais modernos, que possibilitam, atualmente, que o repórter faça boas matérias à longa distância. Já é possível que o jornalista prepare toda sua matéria desde a produção até a sua execução. Para isso, os profissionais buscam seu aperfeiçoamento para que possam permanecer no mercado de trabalho. É necessário que o profissional tenha conhecimento das ferramentas de trabalho não somente do tipo de mídia em que está acostumado a trabalhar, mas em todas as outras presentes no mercado. É o que pode ser chamado de Reporcop: repórteres que trabalham para todos os tipos de mídia.

No entanto, a convergência de mídias não trouxe com ela só exigências ao comunicólogo, como proporcionou uma maior autonomia para os profissionais da área. Um exemplo é o alto número de blogs e Twitters feitos por jornalistas. Nessas ferramentas, o jornalista pode assumir a função de editor, fotógrafo, redator. E isso pode ocasionar um maior leque de informações para a população, afinal esta fornecerá mais estruturas provedoras de informação. Portanto, com o avanço, muita coisa muda na maneira de como o espectador chega à informação. Hoje, as pessoas podem visualizar determinada informação no seu desktop ou celular. Cabe ao jornalista se renovar, a fim de que se mostre mais versátil e autônomo. A convergência das mídias traz benefícios tanto ao comunicador quanto ao consumidor das informações divulgadas.
Um desses benefícios, como já mencionado, é a interatividade entre o público e a fonte do conteúdo. Toda essa revolução na comunicação tem gerado uma mudança nos veículos tradicionais de informação. Vários deles sentiram a necessidade de expandir o modo de se comunicar com seus públicos, utilizando-se das novas mídias digitais. Os jornalistas agora adaptam suas estruturas às novas linguagens, formatos, técnicas e estratégias do mundo da web. Esse fator além de permitir um aumento da cobertura jornalística, torna possível a expansão do faturamento publicitário e ocupação de novos espaços digitais da mídia.
Logo, estar apto e saber usar dos novos canais de comunicação nos dias de hoje é indispensável para a sobrevivência em futuro próximo.

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